Tudo nesta altura é dominado pelo Covid: noticias, decisões de vida, decisões de onde estudar e onde fazer férias. Neste último tema, não foi diferente, e ainda assim, o Champs fintou o vírus.
Ano terrível
o de final do ensino obrigatório, já tinha concluído no ultimo post. O ano
passado nas férias de verão o Champs tinha convidado uns amigos para casa dos
avós paternos, em Albufeira, onde se divertiram à grande: praia, bares, discotecas.
Este ano, com o confinamento e a nova norma de distanciamento social, tal cenário
não parecia plausível, pelo que decidiu (novamente) convidar os amigos mas,
desta feita, para casa dos avós maternos em Magoito. Não haveria bares e discotecas,
mas teriam praia e espaço para se divertirem à mesma.
Por pouco não
tiveram piscina, não fossem os esforços dos avós em garantir que o fundo da
piscina (que estava a precisar de ser arranjado) o fosse a tempo, e o furo
estar ai para as curvas com agua suficiente para o desafio. E não foi só a
piscina, foi também a casa pintada no exterior. A piscina foi arranjada a tempo
e cheia deu-lhes (nos) muitos e maravilhosos banhos neste Verão de 2020.
Os amigos
(todos colegas de escola do Champs) eram de diferentes nacionalidades e com diferentes
percursos a seguir:
- Cem, originário
da Turquia e vai estudar Engenharia Bioquimica, em Londres ou em Delft;
- Clement, francês
mas já viveu em diversos locais como o Egipto e o Quénia. Nao sabe ainda se vai
fazer um “gap year” ou prosseguir os estudos em fisioterapia;
- Nick, holandês,
o mais novo do grupo (2 anos) e premiado a matemática. Foi aceite em Cambridge para
Engenharia Mecânica mas tem de esperar para entrar para ser mais velho e por
isso vai-se entreter em Amesterdão a fazer matemáticas aplicadas no próximo ano;
- Tobi, de
origem inglesa para onde vai estudar Business & Management;
- Luke, é holandês
(do pai), canadiano (da mãe) e Hong-Kongonês (porque ai nasceu). Vai estudar engenharia
aeroespacial em Delft; e
- Greg, originário
da Africa do Sul, também vai estudar engenharia em Eindhoven.
Um grupo diverso,
engraçado e que se divertiu à grande com o apoio de todos mas sobretudo porque
estiveram juntos e tiveram a sorte de ter o melhor anfitrião que alguma vez
poderiam ter tido: “o Unc” cuidou deles como mais ninguém: fazia os jantares,
jogava com eles a bola, volley, levou-os e trouxe-os da praia, ia com eles as
compras, ensinou-os a fazer sangria e caipirinha (pena que não fosse tempo da
ginjinha que parece, adoravam). As suas sopas e grelhados eram de tal forma
populares que os ouvi dizer que o tio Nuno deveria abrir um restaurante na
Holanda que seria sucesso garantido “Unc & Co”.
Nos 14 dias
que estiveram, ainda tiveram oportunidade de visitar Lisboa, Sintra e Cascais
(sendo que parece ter sido este ultimo o local preferido dos rapazes).
Muitos mais episódios
das ferias poderiam ser contados mas “what happens in Magoito, stays in Magoito”.
Certamente férias que não esquecerão, graças ao Diogo (que os convidou), avós
(que prontamente o deixaram usar a casa e a preparam para isso) e tio (a presença
local que tornou tudo bem melhor).
Patricia
