“As melhores férias de sempre” disse o Campeão quando se sentou no avião de regresso. Sim, pois foi, sete dias no paraíso contra receios do tempo de viagem, jet lag e/ou alguma ansiedade que um terramoto de escala 7,4 ocorrido três dias antes de irmos (longe, mas ainda assim no México) poderiam ter criado. Foi intenso e perfeito.
A viagem para lá chegarmos foi longa (e numa companhia chata: Arke) especialmente devido à escala em Cuba, mas uma vez chegados a Cancun, a temperatura, o céu azul, os sorrisos simpáticos dos Mexicanos, o táxi até ao Club Med Cancún Yucatán e, a partir daí toda a atenção dada aos residentes da Jade, fizeram umas férias explêndidas.
O Club é grande e o melhor localizado dos 140 complexos hoteleiros da turística Cancún. Explicaram-nos que o Club Med, empreendedor, conseguiu em 1971 instalar-se naquele ponto onde 3 diferentes pontos de água se encontram: o mar azul turquesa das caraíbas, a baía do golfo do Mexico para onde o nosso quarto estava virado e uma lagoa. A vista do nosso quarto era de encher os olhos, e a alma.
Mas contava que o Club Med foi o primeiro a instalar-se, e que, um ano depois, a legislação apertou requerendo mais exigência e limitações para a actividade hoteleira. Mas o Club já lá estava, e no melhor local e com acesso aos melhores pontos.
A toda a volta encontrámos a areia branca e fina das caraíbas, coqueiros e palmeiras, iguanas e os mergulhos dos pelicanos a pescar peixe, redes, espreguiçadeiras, excelentes instalações e equipamento, água para os diferentes desportos náuticos – snorkeling (literalmente mergulhar num aquário com muitos peixinhos coloridos e recife de coral), kayake, vela, nadar no mar e na piscina, windsurf, esqui aquático, mergulho com garrafa.
Quanto a desportos náuticos, os primeiros quatro foram os nossos eleitos – os meninos fizeram-nos todos os dias e, curioso, o Campeão descobriu que a vela é muito interessante, desde que “no bom clima”, pois aplicou os seus conhecimentos de vela e impressionou os seus amigo/as sendo ele o capitão do barco. A Makukia contava os peixes que via no snorkeling e experimentou kayake.
Deitada numa rede à sombra de um coqueiro – suspiro – sonho que me arranca um suspiro em tantos momentos, realizou-se. E aqui estou eu num postal!
Sol, barulho do mar igual a relaxar.
Na quinta feira saímos do resort para irmos à maravilhosa Chichen Itza. Descobrimos que os Maias (e Tolstecas) faziam também pirâmides mas com fins diferentes dos egípcios: estes usavam as pirâmides como túmulo ao passo que os Maias a usavam como templo.
Há noite havia sempre espectáculos mas, de longe o melhor de todos foi o montado pelo Mini Club (crianças do qual a Makukia fazia parte) e Car Wash (o grupo dos teen, no qual o Campeão se integrou).
A Makukia foi escolhida para ser a personagem principal do espectáculo: a Dorothy, do Feiticeiro de Oz
Personagem que representou com muito gosto.
O Campeão participou em duas danças/coreografias, com os seus amigos
Adorou os seus amigo(a)s.
Do México ainda nos ficam outras imagens:
seja da fauna e flora locais
Da festa da piňata,
Ou de outros tantos deliciosos momentos
- o jet lag (ambos)
- que entendem (e conseguem fazer-se entender) em castelhano (ambos)
- o mar das caraíbas (ambos)
- que vela afinal pode ser muito divertido (Campeão)
- que é fácil fazer amigas (Makukia)
- snorkeling, kayake, danças (porque o trapézio e trampolim, ping pong, basket á haviam feito antes).
O regresso foi duro, como é sempre acordar dum belíssimo (e neste caso colectivo) sonho.
Patrícia