29.4.14

México

“As melhores férias de sempre” disse o Campeão quando se sentou no avião de regresso. Sim, pois foi, sete dias no paraíso contra receios do tempo de viagem, jet lag e/ou alguma ansiedade que um terramoto de escala 7,4 ocorrido três dias antes de irmos (longe, mas ainda assim no México) poderiam ter criado. Foi intenso e perfeito.

A viagem para lá chegarmos foi longa (e numa companhia chata: Arke) especialmente devido à escala em Cuba, mas uma vez chegados a Cancun, a temperatura, o céu azul, os sorrisos simpáticos dos Mexicanos, o táxi até ao Club Med Cancún Yucatán e, a partir daí toda a atenção dada aos residentes da Jade, fizeram umas férias explêndidas.

O Club é grande e o melhor localizado dos 140 complexos hoteleiros da turística Cancún. Explicaram-nos que o Club Med, empreendedor, conseguiu em 1971 instalar-se naquele ponto onde 3 diferentes pontos de água se encontram: o mar azul turquesa das caraíbas, a baía do golfo do Mexico para onde o nosso quarto estava virado e uma lagoa. A vista do nosso quarto era de encher os olhos, e a alma.


Mas contava que o Club Med foi o primeiro a instalar-se, e que, um ano depois, a legislação apertou requerendo mais exigência e limitações para a actividade hoteleira. Mas o Club já lá estava, e no melhor local e com acesso aos melhores pontos.

A toda a volta encontrámos a areia branca e fina das caraíbas, coqueiros e palmeiras, iguanas e os mergulhos dos pelicanos a pescar peixe, redes, espreguiçadeiras, excelentes instalações e equipamento, água para os diferentes desportos náuticos – snorkeling (literalmente mergulhar num aquário com muitos peixinhos coloridos e recife de coral), kayake, vela, nadar no mar e na piscina, windsurf, esqui aquático, mergulho com garrafa.

Quanto a desportos náuticos, os primeiros quatro foram os nossos eleitos – os meninos fizeram-nos todos os dias e, curioso, o Campeão descobriu que a vela é muito interessante, desde que “no bom clima”, pois aplicou os seus conhecimentos de vela e impressionou os seus amigo/as sendo ele o capitão do barco. A Makukia contava os peixes que via no snorkeling e experimentou kayake.








Deitada numa rede à sombra de um coqueiro – suspiro – sonho que me arranca um suspiro em tantos momentos, realizou-se. E aqui estou eu num postal!


Sol, barulho do mar igual a relaxar.

Na quinta feira saímos do resort para irmos à maravilhosa Chichen Itza. Descobrimos que os Maias (e Tolstecas) faziam também pirâmides mas com fins diferentes dos egípcios: estes usavam as pirâmides como túmulo ao passo que os Maias a usavam como templo.




Há noite havia sempre espectáculos mas, de longe o melhor de todos foi o montado pelo Mini Club (crianças do qual a Makukia fazia parte) e Car Wash (o grupo dos teen, no qual o Campeão se integrou).

A Makukia foi escolhida para ser a personagem principal do espectáculo: a Dorothy, do Feiticeiro de Oz








Personagem que representou com muito gosto.

O Campeão participou em duas danças/coreografias, com os seus amigos





Adorou os seus amigo(a)s.

Do México ainda nos ficam outras imagens:

seja da fauna e flora locais




Da festa da piňata,


Ou de outros tantos deliciosos momentos








Os meninos descobriram nestes sete dias:

- o jet lag (ambos)

- que entendem (e conseguem fazer-se entender) em castelhano (ambos)

- o mar das caraíbas (ambos)

- que vela afinal pode ser muito divertido (Campeão)

- que é fácil fazer amigas (Makukia)

- snorkeling, kayake, danças (porque o trapézio e trampolim, ping pong, basket á haviam feito antes).

O regresso foi duro, como é sempre acordar dum belíssimo (e neste caso colectivo) sonho.

Patrícia








13.4.14

Catarina – resultados do segundo trimestre


A Makukia teve outra vez excelentes resultados.

Em Francês teve 47 A (de acdquirido) em 49. Os 2 items a que não teve A, teve “em aquisição” e são ambos relacionados com vocabulário. Isto frustra um pouco a pequenota mas é discussão velha com esta professora (de que muito gostamos) e que já foi professora do Diogão: é claro que ela não tem o mesmo vocaculário que um nativo francês, porque só fala francês na escola, e há palavras que não domina.

E obviamente não vamos promover a leitura em apenas francês! Sim, claro, em francês, mas também em português, e inglês e, mesmo holandês. Francês não é (ou queremos que seja) a única língua a que dar atenção.  


 
 A mimoca continua bem em inglês. Chateia-se que a professora só a deixa falar a ela (e a outra menina filha de mãe america) quando mais ninguém sabe a resposta e que fica sempre com o braço levantado à espera que poder falar.
Em holandês a Makukia está no nível 10 dos livros.
 
 
 
 
 
 
Patrícia

12.4.14

Exploração infantil vs. Participar em actividades

Não quero escrever que não há milagres, porque acredito que se não me maravilhar por/com nada, bom, só tenho tédio pela frente... Mas neste caso, e para sexta-feira, eis o que me maravilhou.

Sexta-feira. Diogo de férias e sem nada para fazer. Pais a trabalhar e sem possibilidade de tirar dias de férias ou de trabalhar de casa. Três semanas pela frente, de férias, para gerir. O que fazer?

Não há dúvidas de que precisamos preservar a infância, garantindo o espaço e tempo das crianças serem crianças.  E de férias, para serem férias. No entanto, faz parte da vida aprender a viver em comunidade, e aprender como se vive no dia a dia.

Uma questão importante a ser levantada é: participar das actividades, é uma maneira de incluir as crianças na vida da família ou uma forma de exploração do trabalho infantil? Qual é o limite que existe entre ajudar, participar e, ter seu trabalho explorado?

Ora, entendo que é importante que eles tenham noção do que os espera. E que participem e saibam participar.

Para mim, era o último dia de um prazo que tinha de entregar. Não podia (1) entrar mais tarde, (2) trabalhar de casa, ou (3) sair mais cedo. Mas também não queria o Diogão sózinho, o dia todo. Então, nessa manhã de sexta-feira, desafiei o Diogão a se despachar, a seu ritmo, e ir ter comigo. Tinha trabalho que ele podia ajudar e, em troca, lhe dava um certo montante.

E ele foi. Às 9.45 da manhã telefonou-me a dizer que estava à porta da empresa. Expliquei-lhe que era preciso digitalizar o conteudo de dois dossiers. Como fazê-lo na máquina e, sobretudo, como classificar os diferentes “processos”. Aprendeu rápido (em 3 vezes), chamou-me volta e meia quando a máquina encravava por isto ou aquilo – mas não muito porque tive chamadas.

Pouco depois do meio-dia disse-me que tinha completado o dossier e que tinha fome. Queria sair da empresa por volta das 2.30 da tarde para ir ter ao parque com os amigos. Fomos buscar almoço e almoçámos juntamente com os meus colegas.

Acabado o almoço lançou-se ao segundo dossier. Que correu mehor. Mas ainda assim não se foi embora enquanto não o completou (cerca das 2.50 da tarde).

Fiquei tão orgulhosa! Disse-lhe que podia ir quando fossem horas. Podia ter ido mas não, só depois de completa a tarefa.

E cereja em cima do bolo, não é que ao fim do dia me pediram, dos Estados Unidos, informação que havia sido digitalizada por ele e que me ajudou tê-la à mão de semear e pronta para enviar?

Enfim, concluo que não foi exploração infantil. Ele foi pago. E que percebeu que “custa a ganhar”. E que fez uso do tempo de forma útil para todos. E que fiquei orgulhosa, mais uma vez, com o meu Campeão.

Patrícia

18, número de Campeão

Já não ía há uns tempos com o Diogão ao rugby. Ė sempre o papá que o acompanha aos treinos e, nos dias de jogos, há sempre que ficar com a Makukia, para além de estar frio...

Mas hoje fui eu. E que grande diferença. O Diogão (camisola 18) está claramente integrado na equipa, faz parte dela. Tem o seu papel de “scrum off”.

Distribui jogo, faz placagens, faz parte.




























 




Já não é um menino. Ė forte e faz sentir a sua presença.


Patrícia