25.10.15
24.10.15
Makuks - auto retrato
Comprei-lhe há uns tempos um rolo de papel porque tinha um pedaço pendurado no quarto e ía fazendo desenhos e escrevendo pequenas coisas. Há pouco tempo mudámos o quarto e perguntei-lhe se não era tempo de substituir aquele papel: estava completamente cheio e não havia espaço para nova expressão. Creio que memória é importante mas também o é (nesta fase provavelmente mais do que a memória) espaço para novas coisas.
E assim cheguei um dia e ela deitada no chão, em cima de papel esticado do rolo que comprámos. E a Laura a tirar a forma dela.
Completaram-no há uns dias. Adoro. Pendurámos hoje na parede.
Sugeri-lhe fazer vários retratos em tamanho real, com pessoas que gosta, e pendurar nas paredes do quarto. Para estar sempre acompanhada. Torceu o nariz. Tem razão, a ela de criar o que lhe vier à mente.
Patrícia
23.10.15
Super mulher
Disseram-lhe que não, quebraram-lhe o espírito, tentaram dobrá-la. Só conseguiram ferir-me a mim, que sofri por ela e me atirei a eles. Mas só quem não a conhecer. Virou-se do avesso, reinventou-se e regressou. Só por pirraça resolveu provar que sim, claro que sim. Super mulher com certeza. Com a modéstia e humildade de sempre avançou passo a passo. No sacrifício da carne espurgou o veneno da alma. A marca dos campeões.
Nunca tinha corrido e suspeito que tal jamais lhe houvesse ocorrido com seriedade. Se posso atrever-me a um palpite, viu nisso uma rampa de lançamento e arriscou. Em pouco tempo estava a papar 5 e 10k como se de um sprint para o autocarro se tratasse. Estupefacto e estonteado, limitei-me a observar a evolução com absoluta convicção de se tratar de um fenómeno. Inscreveu-se numa prova de 10k e foi correr à noite no centro de Amesterdão com milhares de outras mulheres. Os pequenotes e eu fomos esperá-la à chegada, preocupados com a sua condição até a vermos passar tranquila e sair com a energia de quem fez um jogging matinal ao longo do areal de Copacabana.
Daí até à meia maratona foi um saltinho. Voltou a escolher Amesterdão por conveniência e apontou baterias a Outubro. 21k. Mais do dobro. Recomeçou o treino e por alturas do Verão já tinha completado o programa. Fez uma pausa, aproveitou para fugir à receita e seguir o irmão numa estirada improvisada nas falésias, e retomou no final de Agosto. Um mês depois já fazia com regularidade percursos de 15-20k. Daí até à data da prova foi manutenção, gestão de esforço e cuidados com a alimentação.
Dia 18 de Outubro foi o grande dia. Ambiente impressionante como de costume, populado por dezenas de milhar de corredores de todos os géneros, idades e origens. Também como habitual, o circuito incluía a estrada à frente de nossa casa logo no princípio, o que nos deu a oportunidade de ver e registar a passagem da Patrícia ainda fresca. Pedi aos pequenotes para se posicionarem junto ao cruzamento e fazerem sinal quando vissem a mãe aproximar-se. Assim tive tempo de escolher posição, preparar a máquina e disparar ininterruptamente durante 15 segundos.
Voltámos para casa enquanto ela corria o resto do percurso, acompanhando o seu progresso através de um app no telefone. Quando começou a aproximar-se da meta, montámos nas bicicletas e dirigimo-nos ao Estádio Olímpico para a ver chegar. Por chocante inépcia, chegámos tarde demais (suponho que por uns ridículos 30 segundos) e já só a vimos quando veio ter connosco à saída do recinto. Tinha completado os 21k no magnífico tempo de 2.13 e, embora imensamente satisfeita com a conquista, estava tristonha porque não nos viu.
Já passou quase uma semana e ainda não falou de novos objectivos. Desconfio que seja apenas uma questão de tempo.
Nuno
Nunca tinha corrido e suspeito que tal jamais lhe houvesse ocorrido com seriedade. Se posso atrever-me a um palpite, viu nisso uma rampa de lançamento e arriscou. Em pouco tempo estava a papar 5 e 10k como se de um sprint para o autocarro se tratasse. Estupefacto e estonteado, limitei-me a observar a evolução com absoluta convicção de se tratar de um fenómeno. Inscreveu-se numa prova de 10k e foi correr à noite no centro de Amesterdão com milhares de outras mulheres. Os pequenotes e eu fomos esperá-la à chegada, preocupados com a sua condição até a vermos passar tranquila e sair com a energia de quem fez um jogging matinal ao longo do areal de Copacabana.
Daí até à meia maratona foi um saltinho. Voltou a escolher Amesterdão por conveniência e apontou baterias a Outubro. 21k. Mais do dobro. Recomeçou o treino e por alturas do Verão já tinha completado o programa. Fez uma pausa, aproveitou para fugir à receita e seguir o irmão numa estirada improvisada nas falésias, e retomou no final de Agosto. Um mês depois já fazia com regularidade percursos de 15-20k. Daí até à data da prova foi manutenção, gestão de esforço e cuidados com a alimentação.
Dia 18 de Outubro foi o grande dia. Ambiente impressionante como de costume, populado por dezenas de milhar de corredores de todos os géneros, idades e origens. Também como habitual, o circuito incluía a estrada à frente de nossa casa logo no princípio, o que nos deu a oportunidade de ver e registar a passagem da Patrícia ainda fresca. Pedi aos pequenotes para se posicionarem junto ao cruzamento e fazerem sinal quando vissem a mãe aproximar-se. Assim tive tempo de escolher posição, preparar a máquina e disparar ininterruptamente durante 15 segundos.
Voltámos para casa enquanto ela corria o resto do percurso, acompanhando o seu progresso através de um app no telefone. Quando começou a aproximar-se da meta, montámos nas bicicletas e dirigimo-nos ao Estádio Olímpico para a ver chegar. Por chocante inépcia, chegámos tarde demais (suponho que por uns ridículos 30 segundos) e já só a vimos quando veio ter connosco à saída do recinto. Tinha completado os 21k no magnífico tempo de 2.13 e, embora imensamente satisfeita com a conquista, estava tristonha porque não nos viu.
Já passou quase uma semana e ainda não falou de novos objectivos. Desconfio que seja apenas uma questão de tempo.
Nuno
6.10.15
Tarte colorida
A Kaki e a Laura fizeram-se à cozinha
e eis que cozinharam um tarte colorida de fruta: maçã; framboesa, mirtilos, groselha e canela.
Estava linda e muito saborosa - pena
que a massa tenha ficado colada e um bocadinho queimada.
A voltar a tentar e não esquecer de tirar do forno um bocadinho antes!
Patrícia
IKEA - a family experience
Depois de uma ida ao cinema para ver The Martian, a construção de um pequeno móvel do IKEA, no final de tarde de um
domingo (e ao mesmo tempo que se via o jogo de raguebi Itália-Irelanda na televisão), em família foi uma experiência que teve o que se lhe dizer. Interessante
para ver os papéis que cada um assume, as tendências naturais de cada um e a dinâmica a quatro.
E está inteiro e funcional!
Patrícia
Subscrever:
Mensagens (Atom)