28.11.09

Começaram os preparativos para o Natal de 2009

Cheira intensamente a pinho em nossa casa. Entregaram-nos hoje o encomendado pinheiro de Natal. Foi dia de tirar as decorações da caixa e pôr mãos à obra, desta vez contando com a ajuda dos meus sogros.

Em NY comprei uns penduricalhos dos Simpsons já a pensar neste dia. O Campeão dizia que cada membro da família era representado pelos Simpson (so no papel que tem na familia que temos muito pouco da familia americana...) e que cada um teria a tarefa de colocar o seu na árvore.

E assim foi. Ao som de música de Natal decorámos a nossa árvore.

A Miminha colocou a Lisa, o Campeão o Bart, o Grandalhão o Homer, eu coloquei a Marge e, como não há terceiro filho, para evitar guerras, a sogrinha colocou a Maggie.

É sempre um momento mágico. E um crescendo que culmina na véspera de Natal.

O resultado palpita agora na nossa sala

Eis o Natal entrado pela porta de nossa casa. Boas festas!

Patrícia

25.11.09

Técnica para conquistar o mundo

Soubessem

- Alexandre o Grande

- Júlio Cesar

- Napoleão Bonaparte

- Adolf Hitler

- entre tantos outros conquistadores que poderia listar

desta suave técnica de conquistar o mundo, e a nossa história seria bem mais suave.

Be aware!

Patrícia

22.11.09

Patinar no gelo

O Campeão foi convidado para celebrar os 7 anos da Lola numa pista de patinagem ao ar livre.

Tinham uma monitora para lhes ensinar os básicos e depois era uma questão de prática.

Assisti a montes de desequilíbrios

E alguns espalhanços

Depois de tanto treino e frio, cantaram os parabens e beberam um belo chocolate quente.

Mais uma festa original com momentos de diversão pura.

Patrícia

21.11.09

Os Swarte Piet estão em assalto

Domingo passado o Sinterklass e os seus ajudantes Swarte Piet chegaram à Holanda. Fomos ver a sua chegada à Dam.

Assaltam as casas para distribuirem presentes e são muitos:

Na Dam, encerrada ao transito, todos acenam e cantam
"Dag Sinterklaasje dag dag
Dag dag Zwarte Piet
Dag Sinterklaasje dag dag
Luister naar ons afscheidslied
",
e a Catarina não perde o mote:



Distribuem pequenos bolinhos - os pepernoten - que o Diogo recebeu satisfeito

Com esta encenação toda até eu acredito que ele anda aí!

Desde a sua chegada os pequenotes têm recebido, volta e meia, pequenos mimos no saco da chaminé, por bom comportamento.

Sempre em festa até à passagem de ano!

Patrícia

Budapeste

Esta semana fui em trabalho a Budapeste.

Na correria de sempre e que já aconteceu este ano com Paris, Estugarda e Dortmund: ir de madrugada para o aeroporto de Schipol (desta vez ainda estava a tentar aceder ao lugar marcado no bilhete de avião e o avião começa a andar com a hospedeira a dizer-me "sente-se onde houver lugar"), chegar ao destino, apanhar um táxi directamente para o escritório onde me vou reunir com alguém, almoçar em reunião (mesmo ao estilo holandês), apanhar de novo um táxi para o aeroporto internacional do sitio, em stress para não perder o avião e, regressar ao fim do próprio dia.

Vejo das cidades (quando os escritórios não são em parques de escritórios) o ambiente pela janela do táxi. De Budapeste trouxe a imagem dos eléctricos antigos como os de Lisboa e dos autocarros também movidos a electricidade. Construção diferente da holandesa e mais próxima da portuguesa nos materiais utilizados (até vi um placard da Mota Engil). E chego a casa, destruída.

Entre reuniões, conferecence calls, deadlines de entrega de trabalhos, visitas de colegas/clientes de outros locais e necessidade de os acompanhar, muita logística, coordenação e ginástica tem sido precisas nos últimos tempos. Faz-me lembrar de que quando estava em Portugal e via que me ía atrasar, telefonava para o Nuno e se também ele estivesse atrasado, para a minha mãe ou sogra a pedir que ficassem com os pequenotes para a Narcisa poder sair a horas. E entre elas e a Narcisa, havia sempre quem assegurasse. Fácil, fácil.

Patrícia

13.11.09

A fabulosa mente humana

Li há uns tempos (e estou convencido que falei sobre isso neste blog) que a mente humana só aceita uma qualquer situaçao quando esta se torna inevitável. O cúmulo do pragmatismo e um resumo perfeito do ser humano.

Usámos este dado científico como elemento decisório na compra da nossa casa em Amesterdao e a verdade é que funcionou exactamente como previsto: a casa vem funcionando como âncora e ajudando-me a criar raízes nesta cidade que agora já vejo como minha.

Qual nao foi o meu espanto quando um colega sul-africano me confidenciou anteontem que o mesmo lhe aconteceu com a sua casa. Isto porque partilhei esta descoberta com ele quando comprámos a nossa, alguns meses depois foi a vez dele avançar e desde aí vem vivendo precisamente o mesmo processo: de 'estou cá por 5 anos ' passou para 'nao faço ideia de quanto tempo ficarei por cá'.

Uma (neste caso duas) andorinha nao fazem a Primavera mas os nossos casos parecem confirmar a ciência.

Nuno

Gente zangada

Talvez por ter estado apenas de passagem, desta vez vi em Lisboa algo que me tem escapado: gente zangada. Muita gente zangada. Em poucas horas assisti a 3 pessoas aos berros ao telefone em plena rua.

Mas esquecendo os exemplos casuais, angustia-me a regra. Olhos no chao, queixa pronta, azedume irreparável. Diz o povo que em casa onde nao há pao todos ralham e ninguém tem razao. Pois, assim se está por norma agora.

Nuno

De fugida

Mais uma breve passagem por Lisboa em trabalho. Pouco mais de 24 horas entre aterragem e descolagem mas tempo suficiente para ver a família, jantar no Fogo de Chao, gozar a temperatura amena em passeio nocturno, tomar o galao ao ritmo das reportagens do i, despachar as reunioes pela manha e almoçar divinalmente na Casa Gallega.

A isto chamo eu nos tempos que correm a passagem ideal por Lisboa. Para completar o ramalhete faltaria apenas uma paragem no Bairro e/ou no Lux mas desta vez faltou-me a energia. Fica para o Natal, que está aí mesmo a porta.

Nuno

11.11.09

Sint Maarten

11 de Novembro, dia de São Martinho. Em Portugal, nesta data, comem-se castanhas e bebe-se água pé (ou pelo menos assim era no meu tempo, ou melhor, antes da ASAE...).

Na Holanda, celebra-se o Sint Marteen de forma totalmente diferente.

Uns dias antes as crianças começam a preparar os seus lampiões na escola. Os nossos pequenotes fizeram os seus no after school e, o Campeão, também na escola.

O da Miminha:

O do Campeão (da escola):

Dentro destas obras põem-se pequenas lanternas (como a Miminha destruíu a dela, segui o conselho do amigo Pedro e, usei a luz de presença para bicicleta no dela) e, claro que toda a açcão se desenrola ao cair da noite, quando escurece.

Este ano a escola não organizou nada e, assim, juntámo-nos a uns amigos em Amstelveen.

Juntado o grupinho lá foram os meninos empunhando numa mão o lampião e na outra um saco, de porta em porta, a cantar as canções do Sint Maarten.

As pessoas estão em casa preparadas e, quando lhes tocam à campaínha a tradição é serem brindadas com as canções e darem doces (mais comum nos dias que correm) e bolos caseiros secos ou fruta (antigamente).




O bairro onde fomos, por ter muitas crianças, tinha um ambiente muito engraçado. Assim, para além de se colectarem imensos doces (como agora fazer desaparecer parte daquele açucar?) ainda teve uma banda local que percorreu cerca de 30 minutos as ruas (claro que à holandesa, com a polícia a parar o trânsito) e uma longa comitiva de miúdos e seus pais a segui-la.




E finalmente, para não pensarem que estou a exagerar, aqui fica uma imagem dos despojos da guerra

fartaram-se de cantar, divertiram-se bastante e estão agora no sono dos justos provavelmente a sonhar com o banquete de gomas, chocolates, e sei lá que mais!

E assim se abre a época das festividades de Inverno: segue-se o Sinterklass e o Natal.

Patrícia

8.11.09

Foto da equipa

Mais um treino de futebol sob um sol radiante mas desta feita em calções e a uma temperatura de (nem mais nem menos) 3 graus centigrados.
Até doi. Mas ele (e os outros bravos) divertiu-se e marcou bons golos.

Patrícia

Finalmente tem cabelo para rabo de cavalo!



Ainda assim só com a ajuda de 4 ganchos... Lá chegaremos porque cabelo comprido é algo que a Miminha realmente aprecia.

Patrícia