Talvez a título de aviso para quem se prepara para cuidar dele no Verão, talvez como desabafo por já ter um filho à beira dos 10 anos, ou provavelmente porque quero tomar plena consciência do começo desta nova fase da vida do nosso filho e de todas as suas implicações.
O nosso Diogão, Campeão, Diogurte, Pirata, Didi, Fifio, Diôgô, Dióurróu (e outros tantos de que agora não me recordo mas que mais tarde completaremos em conjunto) está em avançada fase de pré-adolescência, com todos os sintomas conhecidos em plena evidência: despassarado, despachorrado, amuado, bruto, hipersensível e rezingão.
Ontem, pela primeira vez na vida, não queria jogar à bola comigo. Diz que sou nabo (algo que não contesto) e que só quero fazer passes, enquanto ele quer marcar golos. Foi sozinho para o parque à procura de companheiros - incentivado por mim, pois isto de ser pai de pessoal crescido tem destas contradicções - mas, face à ausência de actividade futebolística na zona, lá acedeu a dar uns toques comigo e acabou por se divertir.
Felizmente ainda só estamos na pré- e, no meio do remoínho de emoções, o nosso Diogo continua a vir à superfície com frequência. Quando menos se espera solta uma daquelas gargalhadas tão únicas, dá-nos um abraço sentido, larga um gosto de ti casual ou passa a tarde com a kiki a preparar um espectáculo para nós.
Espero que, quando chegar de vez a adolescência, não desapareçam esses momentos. Como pais, sabemos bem o que nos espera e o papel que nos cabe. Mas há sempre a esperança de que os nossos sejam daqueles mais calminhos e de que nós tenhamos sabido e continuemos a saber cultivar neles o gosto pelo tempo passado em conjunto.
Nuno
O nosso Diogão, Campeão, Diogurte, Pirata, Didi, Fifio, Diôgô, Dióurróu (e outros tantos de que agora não me recordo mas que mais tarde completaremos em conjunto) está em avançada fase de pré-adolescência, com todos os sintomas conhecidos em plena evidência: despassarado, despachorrado, amuado, bruto, hipersensível e rezingão.
Ontem, pela primeira vez na vida, não queria jogar à bola comigo. Diz que sou nabo (algo que não contesto) e que só quero fazer passes, enquanto ele quer marcar golos. Foi sozinho para o parque à procura de companheiros - incentivado por mim, pois isto de ser pai de pessoal crescido tem destas contradicções - mas, face à ausência de actividade futebolística na zona, lá acedeu a dar uns toques comigo e acabou por se divertir.
Felizmente ainda só estamos na pré- e, no meio do remoínho de emoções, o nosso Diogo continua a vir à superfície com frequência. Quando menos se espera solta uma daquelas gargalhadas tão únicas, dá-nos um abraço sentido, larga um gosto de ti casual ou passa a tarde com a kiki a preparar um espectáculo para nós.
Espero que, quando chegar de vez a adolescência, não desapareçam esses momentos. Como pais, sabemos bem o que nos espera e o papel que nos cabe. Mas há sempre a esperança de que os nossos sejam daqueles mais calminhos e de que nós tenhamos sabido e continuemos a saber cultivar neles o gosto pelo tempo passado em conjunto.
Nuno