Desde quarta feira que o Dadetje tem andado engripado.
Quinta –feira, apesar de constipado e dos 2 graus que faziam, foi ao seu treino
de rugby (depois de ter ido à escola e ter participado num torneio de futebol).
Tinha de ser: o treino de rugby, o torneio de futebol, o teatro na escola e
hoje, o jogo de rugby. É verdade que o treinador anda a pressionar para os
treinos porque estão numa liga mais competitiva e porque quem não vai aos
treinos não tem lugar na equipa. Já tinha faltado ao outro treino da semana,
por minha insistência em ir assistir ao teatro da mana.
Hoje o jogo foi em Amersfoort (cidade para onde emigrámos a
1 de Julho de 2007). A constipação não está melhor mas ele vai, vai a tudo
porque quer, dá a cara, sente a responsabilidade e não deixa ninguém pendurado.
Estavam 17 jogadores. É um jogo de 15 em campo e com
necessidade de substitutos para lesões e para refrescar a equipa que fica
drenada com jogos muito intensos. Um dos jogadores estava adoentado e portanto
havia um substituto. O Campeão tinha ido com o intuito de apoiar a equipa,
pensando que ficaria mais por fora do campo, porque não estava em grande forma
física. Jogou o tempo todo.
Perderam o jogo. Diz o Dadatje que nas vezes que vou assistir (normalmente fico com a Makuks), perdem. Mais tarde, ao apanhar o Grandalhão e a Makuks, faz o mesmo comentário. O Grandalhão conta uma anedota sobre associações parecidas. Rimos todos, entendemos que não faz sentido.
No caminho de regresso diz-me “Fisicamente, sinto-me pessimamente. Mas moralmente estou muito contente” – o que vale toda a viagem (a de hoje, e a de 1 Julho 2007), porque demonstra o seu carácter.
Orgulho do filharoco.
Patrícia