30.1.16
29.1.16
Eu adoro plantar árvores
Todos os dias consumo, no mínimo, meio limão. E todos os
dias guardo as sementes que nele encontro (quando as encontro, porque que os há
também sem elas). Junto umas quantas e, com uma paciência quase religiosa, à
semente branca retiro as duas cascas envolventes em camadas (branca e castanha).
Coloco a verde que sobra em algodão húmido. Cubro de papel
aderente. Espero que germine.
Quando o broto começa a aparecer (sempre do lado mais
pontiagudo da semente), sinto uma inexplicável magia.
E espero que cresça mais um pouco, para a passar para terra.
Primeiro em pequeno espaço e depois para
um vaso.
Tem sido assim nos últimos meses. E os limoeiros mais velhos
(4 meses) estão lindíssimos:
Em meu redor, a familia vai assistindo pacientemente. Não me
dizem nada mas sei que observam.
Devem indagar-se sobre a minha dedicação mesmo
que breve, diária, a estas plantas. Eu perguntava-me também: porquê? E apesar de não encontrar resposta
imediata, não me inquietava muito porque sentia um impulso para o fazer. E
continuar a fazer. Uma alegria grande naquela pequena magia.
Há pouco tempo deparei-me com uma frase que punha esta questão
em perspectiva. Dizia: “to plant a tree is to believe in the future”. Plantar é
acreditar no futuro.
E creio que é isso. Simplesmente adoro fazê-lo porque me alegro
e maravilho com o pequeno broto – é como se presenciasse um pequeno milagre. E
depois vejo a planta a crescer.
Penso no dia que a vou plantar no meu quintal.
Ou no dia em que a vou oferecer a alguém que a plantará num qualquer quintal e
que daqui a muitos anos colherá os seus frutos.
E vejo vídeos como este.
E penso que assim contrario um bocadinho o futuro que o
senhor descreve no vídeo e pelo qual pede desculpa às próximas geracões.
Penso
que talvez vocês vão colher os limões para os consumirem que talvez os distribuam,
e que alguém se lembrará de continuar a germinar: limões, pinhões, maçãs, pêras,
laranjas, amêndoas, avelãs, romãs, oliveiras e tudo o mais.
Plantemos árvores. Eu planto.
Patrícia
23.1.16
18.1.16
16.1.16
14.1.16
Think outside the box
Acompanhei a Kaki, sua (e outras) turma(s) e as professoras a uma
visita escolar a um teatro, Krakeling.
Esta foto tirei-a
no tram, repleto de miúdos. Havia uma ordem a seguir e, como eram muitos e
tinham de ser organizados de forma a não se perderem, estorvarem, etc, e vinha a pensar para comigo e então veio-me
à cabeça a frase comum usada nos negócios "think outside the
box".
As meninas, sem o
saberem, revelaram-me a resposta ideal que me serviu de lição. Sentaram-se seis
no lugar de duas pessoas, como que, e de forma provocadora, a dizer:
"- what
box?".
De facto, cabe a cada um de nós decidir se a criamos e/ou a aceitamos.
Patrícia
13.1.16
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