31.5.15

Sevens Amsterdam - 2015

O fim de semana passado houve o campeonato Sevens de raguebi em Amesterdão.

Como foi no clube do Diogão, ele e os seus companheiros de equipa serviram de “ball boy”.

Estava um dia fantástico, o primeiro de Primavera até agora e o ambiente foi muito bom.

Algumas imagens:

Diogo como "ball boy"





Imagem da final masculina: Samurai International Vs. Free Sevens (ganharam os primeiros).
  Os espectadores

De novo os "ball boys"
 As vencedoras femeninas foram as Canadianas que ganharam a final - um jogo espectacular, melhor que o masculino - contra as Irlandesas.
 Os Samurai International
 O rapaz mais bonito do relvado.

Patrícia 

21.5.15

O balão

Da Makuks
 Sobe, sobe pelo ar.
Está feliz, a petiz, a cantarolar.


Patrícia

19.5.15

Da nossa horta: alface

Ontem foi um dia muito especial porque apesar de não termos um quintal, não nos acanhamos e, da nossa horta, tirámos alface para uma bela salada ao jantar, a acompanhar a quiche de espinafres e fiambre.


Tinhamos plantado a alface em finais de Fevereiro. E em meados de Maio, colhemos as primeiras folhas. E assim, finalmente, consumimos aquilo que produzimos!

Momento muito gostoso.

Patrícia

18.5.15

Nike - Running Amsterdam 2015

No dia 6 de Fevereiro deste ano (1 dia antes dos 40), resolvi começar a correr. Nunca corri antes na minha vida e, apesar de ter apoiado o meu mano nas suas maratonas em Amesterdão, indignava-me com a tentativa de conversão à corrida por parte daqueles que praticavam o desporto. Sentia-o como se estivessem a pregar uma nova religião - e de certa forma acho que não ando muito longe porque correr é uma nova religião para muitos - e pior, a tentarem converter-me. Sentia a minha liberdade agredida porque sempre detestei correr e sou firme em defender a minha liberdade de escolha.

Comecei a correr com um objectivo: fazer-me sair de casa com regularidade, manter-me fisicamente em forma e testar as tais endorfinas da corrida. Acima de tudo quis impedir-me de ficar atirada em casa e de abrir os braços a uma depressão.

Sim, Fevereiro em Amesterdão é frio e escuro. Vivo aqui há tempo suficiente para realmente saber (algo diferente de imaginar) o quanto a luz afecta o humor. Para mais, o meu humor estava já desequilibrado de base, desde que, em Novembro do ano passado me foi diagnosticado um esgotamento ou “burnout” e, médicos me mandaram para a actividade profissional (a qual eu era doentiamente dedicada: uma terrível (para mim) pure core corporate workaholic).

Comecei a correr porque me sentia em baixo, longe de casa e dos amigos, perdida, confusa e no meio de um processo que, estou hoje convencida, foi gerido de forma tão amadora como se eu hoje decidisse ir dar treinos de raguebi a rapazolas.

Tinha manifestado que poderava começar a correr – ouvi de algumas mães da escola a dizer que fazia a diferença e que as corridas eram uma festa, via em tantas pessoas a gana, o esforço que pensei que talvez valesse a pena experimentar. E assim, o Grandalhão, ouvindo a minha vontade, trouxe-me uns ténis (azul céu) e eu comecei. Foi dia 6 de Fevereiro, eram 6 da tarde, estavam zero graus. Corria três minutos, andava dois. Sem fôlego (que as inspirações sôfregas de ar mais me magoavam a garganta do que me pareciam oxigenar), a sentir-me péssima, e lá fiz 3 kms.   

Sortuda como sou, consegui o melhor patrocinador que podia e num ápice fiquei equipada dos pés à cabeça. Nike. Tudo Nike. A deusa da vitória. E que diferença faz ter o equipamento certo! Faltava agora algo para manter na mira: e foi assim que a inscrição na prova se fez. 16 de Maio.

Fui treinando. Sózinha quase sempre (e com muitas duvidas se estaria a fazer bem), e das vezes em que fui acompanhada foi por um dos meninos de bicicleta. Com dicas aqui e ali, claro, em especial (e de longe demais) do mano. Fui buscar o pacote da corrida alocaram-me o grupo. E chegou o dia.

Uma festa antes e durante o "warm up".

A corrida começou já de noite. As ruas de Amesterdão encheram-se de camisolas salmão. Parti no grupo que me alocaram e fui passando outras corredoras. Muitas no início, menos a partir do km 5 mas ainda passava até ao km 7. Pensava que afinal não sou tão diferente do mano, que é ultra competitivo, quando ía pelo passeio ou pela relva ao invés de pela estrada para poder ir mais rápido, ou quando, num toque suave e ligeiro encostava as costas da palma da mão direita ao braço esquerdo da pessoa à minha frente, dizendo “sorry” para me ceder passagem. O Diogão tinha-me dito para me fixar numa e a seguir. E eu fixei, uma após a outra.  Perguntava-me se seria ético nas corridas ou não pedir passagem (ou reduzir o passo e esperar pacientemente por uma abertura). Alguém esclarece?

Na altura achei que estava a ser cordial, e que queria era passar. E ainda bem que elas ali estavam porque me faziam querer passar mais e mais, uma após a outra. mas ao mesmo tempo não me deixar estoirar porque não podia dar tudo logo no início (e rebentar).

O passeio foi ameno pela ruas do Oud Zuid, o Vondelpak, passamos debaixo do Rijksmuseum, 
passeio na Prinsengraacht e regresso, novamente pelo Vondelpark. Gostei em especial de passar os dois dos pacers que corriam com os balões a indicar 70m e 65m.  Havia gente nas ruas e a animar as corredoras.
O final foi duro. O último km custou muito. “Give all you have now”, estava escrito. E havia quem desse porque aí estava a ser passada. Bem me avisaram para me guardar para o final. Mesmo à boca da entrada no estádio olimpico, quando as forças começavam a faltar, os meus amores. Que bom vê-los! Devolveu-me o ânimo para seguir, a sorrir, até à meta.

Orgulhosa do resultado (o oficial)
E o do telefone
E agora, perguntam-me? 

Agora é celebrar a sensação de que fui (e sou) capaz, saborear o prémio feito pela minha Kaki e relembrar as lições desta experiência. 


Agora é pelo menos manter a forma para no Verão ir fazer os trilhos das Lampas (ou pelo menos a parte das falésias da minha vida), na companhia exclusiva do meu mano.  Depois, logo se vê.

Patrícia 

13.5.15

Fim de semana de râguebi na Bélgica

Sexta feira passada o Diogo faltou às aulas. O segundo dia de falta no ano escolar (o primeiro foi porque estava realmente doente e tinha de ir ao médico), ate agora (e esperemos que no total do ano).  Uma falta, a meu ver - e eu sou mais papista que o papa neste tema – justificada: O Campeão foi representar a sua equipa de râguebi em dois torneios na Bélgica.

Sairam, cerca de 40, sexta feira de manhã. Eram os benjamins (de 9 e 10 anos), os minis (11 e 12 anos) e os cubs (13 e 14 anos). Este ano o Diogo faz parte dos mini. Alguns pais, sobretudo homens, e os treinadores, que são (acho) na maioria pais de meninos, foram também. Foram num autocarro “partybussen” que saíu com música a bombar.

Não sabemos muito do que se passou mas aqui fica registo do que apanhei aqui e ali.
Segundo o Diogo falar holandês todo o fim de semana não custou e foi bom.

Apesar de ter o telefone o Campeão não ligou e, comigo, trocou mensagens sábado à noite, cerca da meia noite e meia, suspeito que depois do Grandalhão lhe ter mandado uma mensagem a dizer que se não me dissesse alguma coisa estava metido em sarilhos... Nas lacónicas mensagens que trocámos dizia-me “doem-me os musculos todos mas estou bem”.

Foram para Gent e na sexta foram a uma piscina que o Diogo adorou.

No sábado jogaram em Bruxelas, um torneio seven da UNICEF. Parece que não correu bem para a equipa deles. Perderam todos os jogos ao que parece. O domínio do francês parece que foi uma mais valia algures numa clarificação com os organizadores.

No domingo foram ainda jogar a Leuven, e aí ganharam 4 jogos e perderam 1.
E depois regressaram no mesmo autocarro. Saíram do autocarro e, no ritual de fim de jogo, fazendo um corredor humano e gritando “hip, hoy, hip, hoy”, até todos passarem (na foto o Diogo de costas com a mochila vermelha).
Mais fotos, talvez um dia. Fica mais uma boa recordação para o Campeão.


Ah! E a sweatshirt.
Patrícia  

5.5.15

Jogos de água

Hoje é dia de lembrar aqueles que perdemos na II Guerra Mundial, feriado na Holanda com bandeiras hasteadas por toda a cidade. E por isso resolvemos ir dar uma volta.  

A temperatura estava amena (perto dos 20 graus centigrados) e a chuva era uma grande probabilidade, segundo a previsão do tempo dos aparelhómetros que tinhamos no bolso. Mas como cedo aprendemos desde que cá vivemos, quem não anda à chuva, não sai de casa e como os meninos aprenderam a dizer, “não nos vamos dissolver na chuva, não somos feitos de açucar”.

Entendemos por bem ir até ao bosque de Amesterdão mas que era melhor ficar por terra em vez de nos metermos num barquito. 
E descobrimos os jogos de água. A Makukia, claro, que tinha que se ir lá meter. O Di concordou que tinham de explorar. Ainda tentei demovê-los, que não tinhamos roupa para trocar mas a verdade era que a temperatura estava ideal (aquele momento abafado antes da tempestade) e que dizer que voltaríamos sem experimentar seria, chato, triste e desmotivante. Tentei a minha sorte e disse que “então, está bem, podem ir mas tiram os sapatos e parte da roupa”. Feito.

A Makukia foi primeiro e chamava o Di (que mais lentamente se preparava). E fizeram o que tinham a fazer. Sem se molhar.







E depois tinham de experimentar outros jogos.
O pai de outra familia que lá estava, ao ver o Di disse-me “boys!”. E eu pensei, “espera até ver a girl”. Desta vez a condição era, sem calças. E lá foi ela, claro - mas foi mais sensata e pos-se de pe, pelo que não se molhou.

O Grandalhão, assistia a tudo, a distancia. O melhor pai (e o meu tudo) do mundo, como digo sempre aos meninos: deixa-os explorar ao seu sabor, mantendo-se sempre atento para qualquer eventualidade. 



Entretanto veio a chuva, como prometido, e das boas, com trovoada e tudo.
Já estavam molhados mesmo... E desta vez, não sei se com a madeira molhada, se com a excitacção ou pressa, se porque já estavam molhados, a Kaki caiu e molhou-se até ao peito.  O Di fez a passagem de regresso, com toda calma, à chuva.

E depois veio a chuva pesada e a trovoada. Voltámos para casa. Eles super felizes pela "aventura".


Patrícia

3.5.15

Música para os meus ouvidos

Os filhotes tocaram, para mim, neste dia da Mãe (em Portugal que na Holanda faltam mais 7 dias). 

E espero, que para os das avós que, como dizia a minha, são mães duas vezes.

Patrícia

1.5.15

A nossa horta - 5

Respondendo a toda a nossa dedicação, as nossas hortaliças continuam a crescer.


 Estamos especialmente orgulhosos da alface: tão grande e viçosa que já se vê lá baixo!

Patrícia

Os gatinhos do nosso coração


Patricia