29.9.11

As fotos

O prometido é de vidro...em baixo algumas fotos da vela.












Nuno

25.9.11

148 kms

Ontem fizémos 148 kms até Hengelo (e outros tantos de regresso) para ir conhecer os novos membros do lar.

São manos e têm agora 8 semanas. Vamos buscá-los quando tiverem 12 semanas (exactamente quando os meninos entram de férias de Outono).

Ainda estamos a discutir nomes (aceitam-se sugestões e conselhos para tratar deles) pelo que os vou apresentar por genéro:

A gatinha (e a mão do Di a brincar)


O gatinho (a brincar com a pulseira de Kiki)


O Di e a Kiki (e os pais) estão super contentes e ansiosos por trazê-los.

Patrícia

21.9.11

Actividades 2011/2012

Em Setembro foi o regresso a casa e á escola. Também o momento de escolher actividades para o ano lectivo.

Em Junho, pouco antes de partir para os dois meses de férias de Verão, o Di iniciou-se no Kung Fu. O lema da academia é um cinturão preto é um cinturão branco que nunca desistiu.

A actividade e o ambiente são muito construtivos não apenas do ponto de vista fisico (o Campeão faz para ali umas sessões de flexões, abdominais, corridas etc e só enquanto aquecem...) mas também em áreas como auto-confiança, concentração, respeito, autodisciplina. E desenvolvem-nas bem uma vez que pedem que o comportamento adquirido dentro da sala de aulas seja transportado para fora dela.

Como sistema de motivação os alunos têm a passagem de nível (em exames e que se reflectem na cor do cinturão) mas também ganham etiquetas que são cosidas (com a dedicação da mamã que não tem muita vocação para a costura mas faz o seu melhor) no cinto.



O Nuno também já referiu a vela. Não referiu que esta semana o Campeão chegou a casa com a roupa totalmente encharcada. Dizia ele que a agua do lago estava quentinha comparada com o frio do exterior – felizmente tinha prevenido e levado uma roupa extra. Não, não foi ao charco mas a situação metereológica estava no seu melhor. Para quem jogou futebol com graus negativos de calções isto provavelmente não é nada. E rapazes querem-se durões...

Já a Minúscula, que está na realidade gigante, depois de um tempo em lista de espera (creio que cerca de 5 meses) começou a natação. O sistema holandês organiza em grupo 1, 2 e 3, e depois diploma A, B e C. A Kiki faz parte do grupo 2 e ganhou também a sua primeira etiqueta.



Simultaneamente com a natação, desenvolve o holandês.

A parte que ela mais gosta e no final de puder brincar um bocadinho no escorrega.



Mais uma nadadorazinha em casa.

E falta ainda ver o que a escola tem para oferecer, e o que faz sentido, este ano.

Patrícia

12.9.11

Aniversário

No dia em que o mundo assinalava o 10. aniversário do 11 de Setembro, o Diogo teve a sua primeira aula de vela.

Para não variar esqueci-me da máquina fotográfica em casa. Mas fica desde já prometida uma ilustração da segunda lição. E deixo em seguida um pequeno relato da experiência para compensar.

Num contexto marcadamente holandês, o local é muito convidativo: inseridas no quadrante sudeste do Sloterpark, um parque lindíssimo na zona oeste de Amesterdão, as instalações estão integralmente cercadas por arvoredo, tornando o acesso possível só após esforço deliberado e persistente; a doca, impecavelmente organizada, está repleta de embarcações de todos os géneros e dá acesso a um lago de proporções mais do que suficientes para permitir a prática da maior parte dos desportos náuticos, com a adjuvante da proximidade constante da costa.

Como é timbre dos nossos amigos aqui do norte, a estrutura administrativa é ímpar: tudo funciona exactamente como anunciado e, apesar das inscrições decorrerem em simultâneo com o anúncio das regras de funcionamento e com o início das lições, às 10 em ponto os miúdos estavam na doca a receber as primeiras instruções.

Durante cerca de meia-hora, os instrutores ensinaram-lhes os elementos básicos da navegação e guiaram-nos na preparação de todo o equipamento necessário para se lançar à agua. Equiparam-se com os coletes salva-vidas e, por equipas de 2 a 4, foram ao armazém buscar velas e lemes, viraram e lançaram à água os barquitos e subiram para os barcos à espera do momento da partida.

O Diogão é iniciado, está na turma dos 8 aos 11 anos e navega num Optimist - não sou especialista na matéria mas penso que se trata da embarcação de iniciação por excelência. Diz ele que a maior parte dos miúdos já tem alguma experiência, dentro ou fora daquela escola, e formou par com um rapaz holandês que está a repetir as lições, pelo que teve o privilégio de aprender com o colega.

Fiquei com a impressão que muitos dos pais têm experiência própria na matéria. Isso já é habitual nestas aventuras para onde arrasto o campeão mas não me incomoda: por princípio não queremos incentivá-los a seguir as nossas passadas ou a ser especialistas de coisa alguma, apenas equipá-los com competências em diferentes áreas para que consigam safar-se num mundo imprevisível.

Para a semana as fotos...

Nuno

11.9.11

Festa de 9 anos do Di com os amigos da Holanda

Como já é tradição, no primeiro fim de semana após o regresso ás aulas, o Di faz uma festa para celebrar o seu aniversário com os amigos da Holanda. Desta vez fizémos uma festa conjunta com o Adrian que também fez anos em Agosto.

A festa foi no Paintball Jungle com 15 menino(a)s em acção. Trata-se de um terreno que reproduz jogos de guerra e onde os meninos, divididos em 2 equipas, entravam em vários campos para reproduzir uma batalha.

Cada um tinha um fato de camuflagem, um chapéu e uma arma de laser (porque a de paintball sendo disparada a curta distância pode provocar nódoas negras e por isso recomendam laser para os mais novos).


Andaram por vários campos com diferentes configurações e todos na rua pelo que tinham muita lama também – os sapatos ficaram bonitos... Dividiram-se as equipas que eram lideradas pelo Diogo e pelo Adrian.

No final cantámos os parabéns, apagámos as velas do bolo que fiz em casa e distribuímos os presentes.


A festa foi um sucesso (mais uma vez proposta do Grandalhão). As meninas, com algumas reservas no início do jogo, estavam muito excitadas no final e os rapazes estavam, no minimo, delirantes. Ouvi pelo menos dois meninos a pedirem aos pais para fazerem a sua festa ali, e tanto o Di como o Adrian a quererem lá voltar.

Patrícia

7.9.11

9 anos do Di

O nosso Campeão fez 9 anos. O meu bébé lindo.

Está tão crescido.

Em todos os sentidos.

No dia do seu aniversário, como era sua vontade, fizémos-lhe a festa que ele queria: a familia toda (quer dizer, pais e mana, avós maternos e paternos, tios e primos e bisavós) reunida no Magoito.

Com a lavagem ao cérebro (e natural apetência) que teve durante as semans em Portugal só pensa no Benfica, de modo que muitas prendas giraram em torno do futebol e clube.

Os tios levaram-lhe uma pinhata em forma de águia do Benfica e bola – foi muito divertido para todos os pequenotes. Finalmente conseguirem destruí-la e foram recompensados com os doces que ela guardava no interior.


Os avós levaram-lhe um bolo Benfica-Porto (com umas velas que não se apagavam) e os outros avós deram-lhe o equipamento do Benfica (não tenho fotos). Recebeu também uma bola e lancheira. Do SLB... Acho (ou espero) que isto tudo tenha sido porque se entusiasmaram no Benfica-Arsenal que foram ver a Luz no fim de semana anterior.


O Grandalhão, sempre a contrabalançar, deu-lhe a camisola (da época) do Real Madrid.


Mais um ano do meu menino. Que sejam muitos e bons!

Patrícia

Férias de Verão - Semana no Algarve

Depois do meu Magoito fomos para o nosso Algarve (é mais do Nuno que meu mas também já frequento há dez anos…) para mais uma semana com os meninos.

E foi uma semana boa, com muito sol, praia, piscina, mimos, delícias gastronómicas, téréré da Kiki.






Foi também quando soubémos que uns amigos partiram para os Estados Unidos. O Di chorou um bocadinho quando soube da partida do Callum para São Francisco.

Patrícia

5.9.11

Minhas férias, meu Magoito

Foram as férias tão desejadas. A primeira semana foi no Magoito. De novo com os pequenotes (e a Mariana), de novo junto ao mar e no meu Magoito, a acender a lareira com as folhas de eucalipto para deixar um delicioso aroma no ar.

De manhã iamos à praia. Há quem não goste daquela praia por ser rochosa, o mar frio e traiçoeiro, o acesso difícil. Para mim é a praia mais encantadora do mundo.

A Kiki prefere a praia na maré vaza. De facto é uma festa para os pequenotes, espaço para jogar à bola e às raquetes, piscininhas, rochas para brincar, conchas. Também viram pequenos caboses nas poças, caracóis do mar, mexilhões, lapas, um ouriço do mar, um polvinho, uma lesma e até uma estrela do mar viva na qual as meninas pegaram e depois devolveram ao mar.

Durante as tardes iamos em aventura à ponte romana. Embrenhámo-nos em silvas e apanhámos amoras e pelo caminho também apanhámos fósseis. Cheirámos madresilvas e vimos as bonitas flores de ervilhas de cheiro.



E o lugar preferido dos meninos no jardim era em cima do eucalipto. Com mais tempo construíamos uma cabana! Uma delícia.

Patrícia

4.9.11

Férias de Verão - Porto Santo

Ainda em Julho os meninos foram, 12 dias, com a avó e a tia visitar a avó Alice ao Porto Santo.

Os sítios e/ou actividades que mais deleitaram os pequenotes e onde manifestaram mais interesse ou prazer foram

Ida à Calheta
- no final dos 9 Kms de areal e de onde se avista a Madeira e as Ilhas Desertas, quando o tempo está aberto. Foi o que aconteceu no dia em que lá fomos. A Catarina foi a banhos só e com a tia no meio das rochas. A água estava transparente. O Diogo que se fartou de mergulhar e se divertir a olhar para o fundo do mar ao pé das rochas. Foi uma tarde muito agradável e sei que eles gostaram.




Aventuras nos insufláveis - Eles adoraram aquela coisa. Era enorme, eu nunca tinha visto um insuflável tão variado. Saíam dum escorrega para trepar uma parede alta e ultrapassar uma barreira de postes de plástico onde caíam e desatavam a rir sem se poderem levantar. Se os deixássemos iam lá todos os dias.


Karts a pedais - Fomos 2 vezes e é evidente que foi um sucesso. Até a avó Alice andou... O Diogo ficou louco de entusiasmo pois podíamos andar ao longo do calçadão que vai do Cais até próximo da nossa casa. Parecia que estávamos numa estrada a conduzir automóvel. A Kiki tambem se desenrascou bem, pois aquilo era preciso ter força para pedalar. Foi giríssimo! Eu tambem andei, inclusivé num de 2 lugares com a Catarina. O estar com eles acabou por nos proporcionar momentos de enorme alegria e prazer!


Passeio de carro a cavalo - Foi o máximo! O Dioguinho fartou-se de falar com o condutor do cavalo, um rapaz simpático e meigo, que manteve com ele um diálogo bem engraçado sobre o nome de lugares por onde íamos passando. Fez montes de perguntas, cheio de curiosidade. A Catarina deleitou-se... fomos por ruinhas interiores cheias de flores, estava um dia claro e até eu adorei.



Casa Museu Cristóvao Colombo - Não tenho a certeza do que lhes agradou ou maçou, mas houve pormenores que os interessaram, nomeadamente a história da passagem dos holandeses pelo Porto Santo, as miniaturas fabulosas das naus que por ali navegaram, os livros antigos, os móveis da casa onde ele viveu... Tambem gostaram do jardim.



Idas ao Cais - Parece um passeio insignificante, mas eles mostraram muito gosto e interesse, não só porque estavam, no fim do cais, rapazes e raparigas a mergulharem do molhe, o que fez brilhar os olhos do Diogão, mas tambem porque gostaram de ver os pescadores à linha a pescarem ao longo do cais. O Diogo parava e conversava com alguns deles sobre a pesca e o isco... Muito interessado, a sério!

Brincadeiras na praia com os amigos - Jogos de bola com rapazes, banhos à beira do mar com malandrices na água, construções na areia... Enfim, foram muitas cenas e muitas fotos. Aqui aparecem fotos do Eduardo e do Martim, de quem o Diogo tanto gostou.






Idas a biblioteca – onde iam buscar e levar livros durante os dias que estiveram no Porto Santo.


Ida ao Teatro - Lá estava o Diogo no meio da rapaziada e da Francisca e nessa noite ele fartou-se de rir a bandeiras despregadas com o texto, com o humor e com as personagens cómicas. Foi um sucesso! A Catarina recusou ir para junto dos outros. Para ela não terá sido tão agradável mas foi seguindo com atenção e aguentou-se até ao fim.

De resto, os lanchinhos, os gelados, a espetada, a ida às pizzas... isso foi o dia a dia. Almocámos um dia na Baiana e esse almoço foi um tanto ou quanto especial porque a Kiki quis comer um cachorro quente que lhe fez recordar os que come contigo. O Diogo comeu um bife de atum no bolo do caco que saboreou com muito gosto. Nós tambem, eu e a Luísa!

Berta e Luisa