28.4.16

Koningsdag

No dia do Rei tuso se tinge de cor de laranja.
E as ruas enchem-se de bancas improvisadas para vender e comprar o que bem se entender. Os meninos, foram vender juntando-se a amigos, um deles a tocar viola.

Estava frio. Tirei a foto num dos momentos de sol Chegou a cair granizo. E eles, aguentaram-se. 

 Patricia

24.4.16

Di – relatório escolar de Primavera

De novo impecável, com uma média de 8,6 sobre 10 (disse-me ele que para entrar em Oxford precisa exactamente desta média).
As suas 11 disciplinas são versadas em 3 línguas diferentes:
  •  4 disciplinas em francês – francês (como primeira língua), latim, matemática, ciências integradas (um misto de biologia, física e quimica)  
  • 6 disciplinas em inglês – arte, educação fisica e música (num misto de inglês e holandês), inglês (como segunda língua), moral e ciências humanas (geografia e história)
  • uma disciplina em Espanhol – como terceira língua
Um aluno consistente, trabalhador e participativo.

Muito orgulho.

Patrícia 

22.4.16

Makuks - segundo trimestre 2015/2016

E assim recebemos mais um relatório da nossa Makuks das professoras de francês/matemática (FR), da professora de inglês e DNL (disciplinas não linguísticas), e da professora de holandês (NL) em relação ao trabalho desenvolvido ao longo do segundo trimestre da CM2 (último ano do ciclo primário).
Sempre em grande e com proposta de passagem ao ensino secundário. Disse-me a professora que será bom garantir desafios para que ela não se aborreça – não será a passagem para uma nova escola e o secundário suficiente?  
Agora tempo de pensar nas merecidas ferias.

Patrícia

Inglês

O Campeão sempre foi um aluno muito sólido, quer dizer, consistente, interessado com bons resultados no geral. Ainda ontem me dizia a agora professora da Makuks - que foi também do Diogo - que há “bons alunos” e “alunos brilhantes” e que eu tinha a sorte de os dois serem “brilhantíssimos”.

O facto é que, e até agora, o Campeão não embirrou com nenhuma disciplina ou professor (sim claro, há os preferidos, os chatos, os exigentes, os “cool”), e os resultados são sempre acima da média.

Já havíamos notado isto outros anos, no Inverno, tenho sempre a sensação que algo hiberna nele e na Primavera, volta em força. Pensava que seria relacionado com a actividade fisica que, devido ao rigor do inverno, decresce um bocadinho nesse período. Mas a verdade é que o Campeão tem (intensa) actividade física 6 dias por semana, de modo que a minha teoria cai por água abaixo.

Nas últimas semanas tem estado imparável: traz constantemente 10 (sobre 10) nos testes e diz que a sua média de resultados em testes foi de 9,7.  

Ontem, por exemplo, apareceu com o resultado de um teste surpresa de inglês. Pelo que percebi, viram um filme e na aula seguinte o professor pediu para escreverem um texto sobre o dito filme. No texto, o Campeão descreve o filme, e conclui da seguinte forma:
Teve 10 na língua e 10 no conteúdo. O professor pediu que lesse o texto em voz alta na sala de aula e no fim teve direito a um momento embaraçoso (segundo ele): palmas dos colegas.

Muito em breve teremos o seu boletim do último período escolar.

Patrícia     

17.4.16

Pijama party

Este ano a Makukus esteve indecisa sobre o que fazer para celebrar o seu aniversário. No fim, lá se decidiu por uma pijama party. Convidou 7 meninas e apenas uma não pode vir. Iniciámos a celebração pela tarde de sábado e as meninas beberam o "champanhe" nas flutes.
Os meninos, que ao saberem do plano pensaram bater em retirada pela noite, tiveram muita paciência.
Os parabéns foram cantados com gelado coberto com calda de frutos silvestres.
Depois do jantar viram um filme.
O quarto foi transformado numa cama gigante para acolher todas.
E de manhã, todas lindas e bem dispostas para o pequeno almoço.
10 anos. Que continuem a ser saudáveis e muito felizes, meu docinho,


Patrícia


14.4.16

Pão


E assim a Makuks o fez ca em casa. E estava bom.

Patrícia

10.4.16

10 anos da nossa Makuks - pelos olhos do tio Nuno

Uma decada de momentos bons. Que continue assim.

Patricia


Dunas de Schoorl

Belo passeio.


Patricia

8.4.16

Kaki – Viagem a Texel 2

Na manhã seguinte, com sol, fomos numa visita a Mookbay. Estava muito vento e a ida foi penosa para muitos – tínhamos o vento forte mesmo de frente. Acabámos por não encontrar o guia que era suposto conduzir-nos mas vimos bonitas paisagens, incluindo os campos que flores típicos dos postais da Holanda.


O regresso ao centro para o almoço foi bem mais fácil, com o vento a favor. Apesar de ter pendura foi bem mais fácil do que a ida.   
Nas ilhas o tempo muda rapidamente. A tarde pôs-se cinzenta, chuvosa e muito ventosa. Chegou a cair granizo na nossa actividade em Wadden, o outro lado da ilha para onde fomos a tarde...
Duas actividades de pesca em Wadden: frio, chuva, vento e granizo (os videos sao bem mais elucidativos). Alguns – claramente mal equipados - chegaram a chorar com frio. A maré estava baixa de modo que podíamos andar pelo areal a descobrir formas de vida.


A noite foi bem mais entusiasmante: a famosa boom!

Já havia bilhetinhos (com convites para dançar), expectativas, ansiedades, maquilhagens… Quem gosta de quem, como vai ser, o que vai vestir, etc. Foi bem divertido.



No dia seguinte, ficámos pelo centro. Arrumar malas (pode ser um belo quebra-cabeça nos quartos de 6 com tudo misturado), deixar os quartos. E brincar e descomprimir. Ainda passeamos de novo de bicicleta, com os que queriam.
E depois o regresso a Amesterdão, aos pais, a casa.

Pareciam todos contentes com a aventura e contentes também por ver os pais.

Bela experiência, com meninos adoráveis, alguns desafios e a minha Makuks (a quem não tratei com diferença de nenhum conforme sob seu pedido). Ela, querendo, contará a sua versão.  


Patrícia

Kaki – Viagem a Texel 1


Em 2011, o Grandalhão acompanhou a classe do Campeão. Eu tinha prometido que o faria quando fosse a vez da Kaki. Como o prometido é devido, fui acompanhar a Makuks na “classe de découverte”, os seus 73 colegas, 4 professoras e mais 5 pais, a Texel.  

Texel é uma pequena ilha (parte das ilhas Frisias Ocidentais) situada a noroeste da Holanda, com cerca de 14 mil habitantes, banhada a Oeste pelo mar do Norte e a Este pelo mar Wadden. A economia da ilha baseia-se na agricultura, pesca e turismo. Originalmente eram duas ilhas mas no século XVII as duas ilhas foram unidas através de um polder (uma porção de terrenos baixos, planos e alagáveis que continuamente protegida através de represas). Actualmente, a ilha de Texel constitui a maior barreira natural entre o mar do norte e o mar de Wadden. Devido às dunas, a ilha tornou-se num habitat único para a vida selvage e por isso cerca de 1/3 da ilha é uma reserva natural.

Por coincidência, o dia da partida foi o dia de aniversário – 10 anos – da nossa Makuks. Acordou excitada, viu as suas prendas e partimos cedinho. A viagem de ida foi de autocarro e ferry. Uma vez chegados ao centro que nos acolheu (Stayok Texel), foi organizar quartos, malas e recolher e experimentar o nosso meio de transporte para os dias da viagem: bicicletas.
Cada criança com a sua e os adultos com uma especial – tandem – que são bicicletas de dois lugares, para poder transporter adicionalmente algum desistente/acidentado, etc.
Nunca tinha conduzido. Faz-se bem sozinho. Quando o vento bate forte de frente, com chuva e com uma criança que pesa e não pedala atrás, a história é outra…

Ao fim do dia, a Makuks e outros 3 colegas que faziam anos num dos dias de viagem, celebraram o aniversário com brigadeiros e bolinhos de coco que preparei para todos.
No dia seguinte, todos de seguida mas com grupos atribuídos a cada adulto, fomos de bibicleta até Ecomare – um museu sobre a natureza marinha, um santuário para as focas e pássaros.







O meu grupo era, inicialmente, os 8 da foto acima. Mas como houve um acidente logo depois do almoço, no Ecomare, com um sobrolho aberto no parque, ficamos sem a professora que acompanhou o menino ao medico para coser o sobrolho e eu e outra professora absorvemos o seu grupo para as actividades da tarde e o regresso.

À tarde fomos pelas dunas para a praia banhada pelo mar do Norte.
Fizémos 3 actividades diferentes e em grupos:

1 – Uma de imaginação, criação de história e escultura de areia e uso do material encontrado na praia: o grupo da Makuks ganhou um prémio de criativiadade, já que fizeram uma sereia com pés de polvo, que tinha um amigo peixe


2 – Uma actividade de recolha de objectos encontrados na praia, e depois a sua separação em flora, fauna e de criação humana, bem como o tempo que demora a se deteriorar.

3 – Pesca com rede e análise do que foi foi apanhado pela rede




Depois das actividades da tarde regressámos ao centro – desta vez tinha uma acompanhante e duas mochilas (a minha e a do menino acidentado).
Patrícia