20.12.16

Para ti

Lisboa, Novembro de 2000. Corro pela viela acima com pressa de chegar. Não tenho tempo marcado mas cada segundo conta para estar contigo. Larguei tudo lá atrás, deixei trabalho por fazer e colegas em apuros, fechei dossiers e computador sem hesitação antes da hora, e isto tudo de rompante. Há momentos assim, em que a ordem das coisas se torna tão evidente que o ritmo dos acontecimentos à nossa volta diminui e nos permite ver com clareza cada passo seguinte. Ainda me lembro da expressão da minha chefe na altura, um misto de estupefacção pela ousadia e pânico pelo que mais poderia daí advir, tentou dissuadir-me sem grande convicção e no final acabou por deixar-me partir num contragosto simulado a encobrir a simpatia.
Peço guarida aos magros parapeitos distribuídos ao acaso pela rua para evitar os pingos mais grossos de chuva. Falta-me a paciência para esperar e continuo aos tropeções pela calçada. A sola fina dos sapatos resvala na pedra escorregadia e várias vezes apoio-me na sorte para evitar a queda dolorosa. Cais aqui e só páras lá em baixo junto aos carros. Pouco importa, o risco compensa neste caso. A vida parou neste instante, o mundo condensa-se ao tempo contigo, é imperativo chegar aos teus braços. Os cabelos pingam e afunilam a água para a roupa interior, as pálpebras há muito cederam e deixaram aos olhos o duplo ofício de apontar caminho e expulsar o líquido em excesso. Que seja, até de gatas e às cegas aí chego.
Desde o princípio foste um sopro de vida, o despertar de uma existência solipsista. Abriste-me os olhos para um mundo cor-de-rosa, eu que por gosto e requinte me banqueteava no mais ácido negrume. És o prazer pela vida e pela gente que estimas, a entrega e renúncia em nome dos teus, a emoção sublimada em altos e baixos de pureza cristalina, a simplicidade elitista dos afectos, o amor pelos sons cheiros imagens sabores autênticos oriundos do mais fundo dos fundos dos seres e da origem do mundo. O que em outros e outras me entedia e até repugna por falso ou oco, em ti me encanta pelo porte genuíno e descomplexado.
No nosso refúgio na s.s.lima esquecíamos o mundo sem sequer perceber que o fazíamos. Afastávamos tudo e todos com a ligeireza sobranceira dos eleitos, embevecidos com a intensidade de cada segundo passado em conjunto, compúnhamos juras de paixão eterna ao ritmo de músicas que um ou outro não conhecia, planeávamos o futuro com a certeza que seria comum para sempre. Os dias de trabalho passavam num ápice, meros intervalos na sessão de cinema em que se tornou a nossa vida em conjunto. Ao sábado os nossos pequenos-almoços a dois no café da esquina, no recato do anonimato de uma das zonas menos sofisticadas da nossa cidade-luz, lançavam o fim-de-semana da melhor maneira.
Aos poucos fomos perdendo esse hábito do pequeno-almoço fora, hoje já só o fazemos durante as férias e ainda assim com muito menor entusiasmo. As rotinas são outras, nós somos outros, bastante mais velhos. A comparar com essa altura em que começámos a conhecer-nos mutuamente, abandonámos tabaco álcool café leite fritos e outros que tais, substituídos por açafrão gengibre cajú amêndoa limão entre outros. Estamos estranhos, irreconhecíveis até aos olhos de quem nos conheceu antes. Sabemos ao que vamos, mais por intuição do que por deliberação, a evoluir juntos como sempre o fizemos. Mantém-se o desinteresse geral pelos outros e suas opiniões, precisamente a característica comum que nos atraíu um para o outro. Quanto mais nos acossam ou acusam, mais poderosa a nossa união.
Cresceste perto do mar, a ele retornas por defeito assim que tens oportunidade. No teu Magoito és feliz sem mais, quando o mundo acabar hás-de lá estar em corpo ou em mente. Tu e o imortal Fritz numa eterna viagem de scooter a caminho da tua praia. Sentada no largo muro de pedra branca que serpenteia ao longo das arribas, pernas dobradas e recolhidas junto ao peito, camisola de lã grossa e gola alta a cobrir camadas múltiplas de roupa interior, olhos bem abertos focados no horizonte, deixas o vento marinho anichar-se nas narinas para colheres e memorizares cada travo por mais ténue, saboreia-lo com a língua e trincas o sal com os dentes, traduzes os uivos numa linguagem privada moldada som a som ao longo de incontáveis diálogos mantidos décadas a fio aí mesmo, no cimo desse muro.
Foi aí que nos encontrámos pela primeira vez fora do trabalho. Já tinha estado naquela zona em passeios de mota, conhecia vagamente o caminho. Costumava sentar-me naquele e noutros muros parecidos a ler, fumar, reflectir. Só o som do mar por companhia, o prazer da solidão. Nesse dia levaste os dois cães, branco e preto, velho e novo, contraste burlesco nada em sintonia com o ambiente circundante. Quando foi isto, algures no Verão talvez Setembro. Um dia de calor radiante, a praia exalava aquela neblina quase invisível tão característica. O Pulga ainda cachorro nessa altura, hoje ainda cá anda a desafiar as leis da biologia canina. Segui-te até casa, jogámos uma partida de snooker, talvez tenham sido mais não consigo lembrar-me ao certo, estava sempre a olhar à volta na expectativa da chegada de um pai, irmão, namorado insultado com a minha presença.
Quantos debates sem fim ao longo destes anos. Começámos aí, nesses dias de Verão há mais de década e meia, filosofias trocadas em mensagens de texto e o gosto partilhado pelo mar. A certeza de uma vida a dois escrita num destino em que nenhum dos dois acredita. Harmonia como costumas dizer, no que dizíamos e fazíamos lá estava ela, uma ordem natural de interacção em que tudo encaixava sem atrito, duas notas soltas integradas numa melodia inaudível. Que digo eu, excedo-me agora, pois seja acontece ao mais arreigado dos cépticos. É o diálogo contínuo que nos leva para a frente sem planos de antemão. Isso graças a ti, à tua perseverança, à tua crença quase cega nas pessoas a quem sem saber ler nem escrever foi oferecido o privilégio de te caírem no goto, eu em particular na reincidência e na duração, eu um caso perdido afundado no meu casmurro silêncio de eleição.
Já andámos por esse mundo, tu e eu. Frase batida, expressão burgessa de quem se orgulha de viajar como se o acto conferisse só por si estatuto acrescido, grandeza moral, posição social ou qualquer outra demonstração de superioridade em relação aos outros que se deslocaram menos na geografia terrestre. Digo andámos no sentido literal do termo, uma perna à frente da outra, pés pousados no chão de trás para a frente de forma ritmada, começando pelo encaixe tosco do calcanhar, seguido da flexão enérgica e côncava da sola para equilíbrio e dinâmica, concluído com um gentil impulso dos dedos até a pele da ponta mais remota do dedo mais comprido se libertar da tensão do solo. Pois sim, sempre que possível optamos pelo meio de locomoção mais natural ao ser humano, um dos avanços críticos da evolução da nossa espécie, e evitamos esperas por transportes públicos e banhos de multidão desnecessários. O prazer sem rival de uma caminhada, com todos os benefícios conhecidos ou por conhecer para a saúde do corpo e da mente, que como hoje bem se aceita fazem parte de um sistema único e integrado, um não passa ou sequer se define sem o outro, que seria da mente tão glorificada nos seus significados mais restrito e mais lato sem corpo que a enquadre informe contextualize, como poderia interpretar o meio envolvente sem os sentidos, o mesmo para o corpo sem guia e ponto central de conexão e interpretação de estímulos, a união máxima dos pequenos cérebros distribuídos pelos pontos mais críticos como órgãos vitais e outros centros de actividade, este todo constitui o universo na sua integridade mesmo para quem não o realize, mais não há do que o que sentimos, a prova absoluta nas deturpações de sentido e como comprometem a existência benigna. Falava dos benefícios da caminhada e de como há muito adoptámos a rotina do andarilho nas nossas aventuras mais ou menos quotidianas.
Gente de cidade que somos, nascidos e criados em ambiente urbano, e neste aspecto a diferença entre as gentes é notória, diria até discriminatória, ficando para sempre as agruras das lides do campo marcadas nas mãos no pescoço nos olhos de quem aí se equipou para a idade adulta, assim como a tontura do ritmo nas grandes cidades se infiltra no sangue daqueles que por escolha ou fortuna dão os seus primeiros passos à sombra dos arranha-céus, assim somos nós frutos do cimento e inapelavelmente atraídos por aventuras citadinas. Tantas ruas de nomes perdidos, cidadãos distintos no seu tempo respectivo, algo a que cada um de nós tem direito sem sequer o merecer, e ainda assim por vezes despeita, indivíduos famosos por algo de bem que contribuíram para a sociedade a que pertenceram, de quem ficou só a memória o nome uma placa algures, a tantos nem esta honra lhes dão e nada mais deixam do que o efeito temporário da sua presença nos outros. Nunca ligámos muito aos must see must do para o turista sequioso de cromos para a caderneta, museus com filas de espera de horas, restaurantes na berra marcados com meses de antecedência, estátuas ao ar livre a comemorar uma qualquer data marcante, o tick in the box experiencial na vez do materialismo mais tradicional de objectos. Antes nos ancoramos em pontos de referência da cultura clássica ou pop, um ou dois no máximo por dia, e entre esses vagueamos a pé por ruas anónimas, tomamos atalhos, paramos em lojecas de aspecto diferente, procuramos o genuíno, algo que justifique a viagem e nos dê um sentido de descoberta. Ou talvez isto tudo seja eu e tu facilitas para me agradar, no fundo gostas dos programas com guias e explicações, das visitas aos coliseu louvre buckingham todos do mundo clássico, eu vou contigo e em ti me ancoro para enfrentar o insuportável incómodo das aglomerações de gente, fecho os olhos e respiro fundo como um miúdo com medo da água, sou engolido e só emerjo lá no fim quando deixaram de me sacodir e empestar com todas as suas vontades ululantes de multidão. Por ti avanço, por ti regresso.
A primeira vez foi em Atenas na lua-de-mel, em pleno Verão mal se podia respirar com poluição e calor, agora dizes que exagero que o calor sabe tão bem, na altura estávamos habituados às temperaturas altas que faria hoje, engraçados os truques da memória como achamos que nos lembramos quando afinal se trata de impressões guardadas num labirinto de ligações entre neurónios, um código até hoje indecifrável de sinais químicos e eléctricos, meta data com umas toneladas de invenção à medida para compôr o filme, a verdade como eu a lembro ou a tua como tu a recordas e o enorme intervalo entre as duas emboras estivéssemos os dois lá no mesmo sítio no mesmo instante. Estava um bafo insuportável especialmente à noite, ao corpo de que falávamos falta o arrefecimento nocturno para olear os mecanismos de temperatura interna, a ideia que tenho é que no quarto do hotel os pulmões não conseguiam aspirar oxigénio, como se o calor o tivesse evaporado e só sobrasse azoto. Do mesmo quarto víamos o parthenon luminoso ali mesmo ao alcance de um braço bem esticado, tudo de repente voltava a estar em paz, uma vista destas só para alguns, que maravilha que surreal milhares de anos de história iluminada só para nós, que pensariam os atenienses antigos de um hotel para turistas ociosos a contemplar o seu altar, oferenda aos deuses para com eles poderem dialogar, deuses à imagem do homem ou pura coincidência da parecença.
Brinco agora, esta minha faceta gozona que volta e meia te apoquenta, em retrospectiva a lua-de-mel deu início a uma era.

Nuno

16.12.16

A minha avó

Ontem falei com a minha avó Alice, de seu nome Maria. Apenas uma das peculiaridades desta minha avó, uma das duas únicas que me recordo de alguma vez conhecer, e se isto parecer óbvio relembro que avós pode haver muitas para quem a tal se dispuser.  
A minha avó Alice sempre teve um quê de fantástico. Não por ter pózinhos mágicos a sair de uma varinha de condão ou pôr os brinquedos a dançar no quarto qual Mary Poppins, ou sequer pelas delícias que sempre magicava discretamente na cozinha enquanto nós nos deliciávamos nas areias brancas do Porto Santo. Verdadeiramente admirável sempre foi a sua disposição contagiante, a gentileza do riso fácil com que nos brindava a qualquer momento do dia, o entusiasmo genuíno pelas coisas mais pequenas do dia-a-dia, a energia inesgotável para toda e qualquer tarefa, a postura empertigada a delatar orgulhosamente a irreverência, e acima de tudo um gosto insaciável e contagiante pela vida. 
Tantas vezes me recordo quando nos dizia que tudo o que vale a pena dá trabalho. Não como queixume – na verdade não me lembro de a ouvir queixar-se, a não ser do azar nos jogos de cartas a que sempre se entrega de alma e coração –, antes como salpicada reprimenda aos mais novos quando se deixavam apanhar em lamentos preguiçosos. Horas a fio entregava-se à delicada criação de magníficos sonhos, não dos que nos visitam sem anúncio ou consentimento durante o sono mas dos outros de massa frita polvilhada com açúcar, num jogo de paciência que a descendência não conseguiu até hoje replicar. Cada gesto medido e replicado com rigor acumulado ao longo dos anos, numa demonstração de fina arte e destreza ao alcance apenas dos predestinados. 
Farinha, água, manteiga, ovos, uma pitada disto, um ligeiro toque daquilo, bater bater bater, a força que falta mas sempre regressa por amor nem sei de quê, o segredo está no ritmo constante, sim claro é preciso força, e aquele riso à mistura de quem se habituou a alegrar-se com pouco. No final a massa repousa mas a guerreira continua. Agora o óleo à temperatura certa para não queimar. A parte mais tensa vem agora, o incontornável teste do óleo, se a massa falhar o sonho afunda e ninguém gosta de sonhos pesados. Parecia tão fácil na altura, e percebo agora tão mais tarde que é precisamente aí que está a genialidade.
Sonhos assim come-se com mel de cana, denso e carnudo, não com o líquido desenxabido que os cafés derramam nas esponjas empapadas a que dão o mesmo nome. Primeiro abre-se o sonho com golpes imprecisos do garfo, revelando a ligeireza do invólucro e expondo o núcleo oco ao olfato ansioso. Cobre-se então uniformemente de mel com parcimónia, na busca do contraste perfeito entre texturas e sabores. Para quem se atreva, um copito de vinho Madeira cai sempre bem para complementar.
Estes sonhos, e outras delícias que tais, eram também um elemento de comunicação entre a minha avó e a família que estava distante. Filhos e netos morávamos todos em Lisboa, ela sozinha na Madeira, e sempre que alguém a visitava voltava com caixas de tudo um pouco acabado de fazer para distribuir por todos. As caixas tinham um cheiro especial entranhado no cartão, a mar sol areia uva madeira rocha flores. Esse odor tão peculiar das ilhas solarengas com aromas de tempos antigos em que as coisas pareciam menos complicadas e o tempo era mais relativo. À medida que abríamos as caixas, soltava-se em cada volta do cordel, em cada papel desembrulhado, a sonoridade inconfundível da voz da minha avó.
Por uns minutos era como se estivéssemos lá, a correr no terraço quente do sol a pique com os pés cheios de areia da praia vizinha e atravessar as farripas da portada para entrar num mundo de cheiros ao mesmo tempo indefiníveis e inconfundíveis. Só o Porto Santo cheirava, sabia e soava assim. Tudo ali tinha um lugar próprio na minha consciência. A pronúncia profeta, a água dessalinizada, as videiras ao longo da estrada, os kilómetros de areia branca, as passagens escondidas entre as casas nas traseiras, o armazém no andar de baixo. Experiências únicas e memórias eternas só possíveis na infância, quando tudo é tão mais intenso e permanente.
Nunca gostei tanto da Madeira. Aterrar naquele aeroporto de ventos cruzados e pista perigosamente curta que só os pilotos da TAP mais batidos conseguiam dominar, as curvas enevoadas de ângulos secos sobrepostas em penhascos agrestes, uma hora de ziguezagues até ao Funchal, o apartamento velho sem espaço para correrias. Também houve momentos inesquecíveis, visitas passeios comezainas – espetadas em restaurantes forrados a funcho, conhecer a família distante, espreitar a Mimo do meu avô –, mas não sabia tanto a férias.
Em Lisboa a minha avó Alice desaparecia. Vinha por um ou dois meses mas claramente não tinha paciência para lá estar. Saltitava entre as casas dos filhos sem nada para fazer, tinha receio dos elevadores e das ruas congestionadas, sentia falta da sua independência. Por muito que gostasse de filhos e netos, sonhava constantemente com o regresso às suas ilhas. E nós todos sabíamos que viria o dia em que isso se tornaria um problema, que ela iria forçosamente envelhecer e precisar de ajuda sem nunca se render.
Esta minha avó está agora mais frágil. Magníficos 92 anos, mantém-se a personalidade vincada e marcante. A voz falha, nota-se que não se sente tão confiante quanto antes. O corpo prega-lhe partidas enquanto a alma lhe diz para avançar como sempre. Toda a vida foi fonte de força para outros, uma inspiração para todos à sua volta, agora sabe que não pode estar sozinha. Liguei-lhe, ajudaram-na a vir ao telefone, atendeu de voz trémula e não se lembrava de termos falado no dia anterior. Contou-me outra vez tudo sobre o seu precalço à porta de casa. Passou-lhe algo pela cabeça e caíu.
Adorei ouvir a sua voz. Voltei a dizer-lhe que gosto muito dela. Que pena tenho de não poder vê-la.

Nuno

11.12.16

Makuks – natação sincronizada: espectáculo de Natal

Quando o despertador tocou às 8 da manhã, nem queria acreditar… Não era possível ficar no quentinho da cama hoje: dia de espectáculo da Makuks e com muito que fazer, começando por estar na piscina às 10 da manhã, com o fato de banho para o espectáculo cosido e pronto.
Cabelo arranjado (com gelatina e enfeites) e maquilhagem e preparação das meninas todas (cerca de 50).

Depois foi o ensaio geral, seguido de 2 espectáculos.





O papá e o mano trouxeram flores para a Makuks.
Foi o dia completo, das 10 as 16 na piscina. Numa semana de loucuras, com o Campeão em exames, na véspera de mais uma semana que promete. Ainda bem que só falta um semana para irmos para Portugal. Apesar de, logo agora, que a nossa casa parece e cheira a um jardim.

Patrícia

Jantar de Natal com colegas do Grandalhão

A empresa do Grandalhão costuma organizar todos os anos uma grande festa de Natal. Este ano, optaram por não a fazer, e por isso, o Nuno decidiu convidar os seus reportes directos (e parceiros) para um jantar cá em casa. Vieram 17 pessoas, sobretudo holandeses, mas também brasileiros, sul africanos, espanhóis, Húngaros, franceses e ingleses.

O Grandalhão resolveu que não valia a pena complicar muito que a semana foi complicada e então servimos entradas com queijos, salmão, patés, quiches (sendo que a de farinheira com espinafres desapareceu num ápice), como prato principal massa com dois molhos que as pessoas escolhiam, e para sobremesa havia salada de frutas, espetada de frutas, torta de laranja, pastéis de nata e macarrons.

Cerveja e vinho para quem queria e bebidas não alcólicas para os que optam por não beber.
Os meninos ajudaram imenso e portaram-se extremamente bem, integrando-se qb com os adultos e conversando aqui e ali com os convidados.  




Correu muito bem, gente simpática e agradável que nos mimou com muitas prendinhas: flores, garrafas, velas, etc.

Patrícia  

Londres

Estive quinta e sexta em Londres. Quinta foi dia de reuniões e um jantar simpático ao fim do dia com pessoas com quem tinha trabalhado há alguns anos atrás, e com quem voltei agora a trabalhar num projecto. Pensava que não ía aguentar o jantar porque acordei às 4.30 da manhã para apanhar o avião às 7 e chegar a Londres as 7 da manhã. Mas correu bem e foi um jantar agradável.

Na sexta de manhã, ao invés de apanhar um taxi do hotel, decidi ir a pé até ao escritório, para apanhar ar. Passei pelo Harrod’s que deve ser uma loucura no Natal e por um parque. 


A correria do costume para regressar a casa e que bom foi chegar.

Patrícia 

4.12.16

O nosso Sinterklaas

Este ano antecipámos por um dia a nossa celebração do Sinterklaas – porque é mais simples e tranquilo fazê-lo no domingo do que numa segunda feira de trabalho.

E ficam as imagens de mais uma bela celebração:

Durante a noite o Sinterklaas deixou umas caixas para cada um de nós junto da chaminé.
Entregámos e saboreámos prenda a prenda.




E a melhor de todas, na minha opinião, foi a da Kaki, que fez este puzzle coração, de quatro peças, para que cada um de nós guarde uma peça consigo.
Um momento muito especial.   


Patrícia 

Into the woods

Ontem fomos ver uma peça de teatro, preparada pelos alunos da International School of Amsterdam – ISA. Uma super produção da escola, onde um amigo muito querido actuou na peça “Into the woods”, no papel de Jack (ou João do feijoeiro magico).
E fez um trabalho espectacular – fiquei com a certeza que os ventos o favorecerão e que daqui a uns anitos, estaremos a vê-lo actuar profissionalmente.

Patrícia   

Sloppy sushi diner

Na sexta feira fomos jantar a casa de uns amigos, num “sloppy sushi”. Os amigos são: uma senhora de origem jamaicana mas criada no Reino Unido e com passagem pelos EUA; um senhor holandês; e, seus três filhos: menina, menino e menina.   

Não conhecia o conceito, que basicamente é um jantar em que todos os ingredientes estão na mesa, e cada pessoa prepara o seu sushi, com base nos ingredientes disponíveis. Muito descontraído e agradável – agora só tenho de aprender a fazer arroz à moda japonesa.

Infelizmente não tirei nenhuma foto mas fica o registo de um jantar muito agradável com amigos.


Patrícia

27.11.16

Sinterklaas

O que nos tem trazido o Sinterklaas?
Patricia

23.11.16

Placebo: 20 years in a heartbeat

Segunda à noite foi dia de concerto para mim e o Grandalhão.
Na Ziggo Dome - sala cheia- , em Amesterdão, assistimos ao concerto de celebração de 20 anos de Placebo – uma banda de rock alternative formada em Londres em 1992. A voz inconfundivel de Brian Molko na sua imagem androgena que o caracteriza.


As influências do grupo incluem David Bowie e Leonard Cohen (cuja imagens estiveram presentes no concerto pela sua perda este ano), The Cure, Pixies, Nirvana, The Smiths, Depeche Mode. As letras das músicas fazem referência a drogas, depressões, temas de (homo)sexualidade.

Não sendo grande fã de concertos, gostei imenso deste.

Patrícia

22.11.16

Makuks – boletim escolar de Outono

Mudanças implicam sempre riscos.

Estávamos confiantes de que a Makuks se ía integrar bem na nova escola, tanto enquanto aluna como colega. E assim foi, ao fim de 2 meses e meio: os professores confirmam estar satisfeitos com a Makuks, a integração com os colegas parece muito boa e, acima de tudo, temos uma menina contente em casa.
Que mais se pode querer?

Patrícia 

Campeão – boletim escolar de Outono

Com as hormonas a fervilhar dentro de si, o nosso Di continua consistente, como Campeão que é. Com média de 8.6/10, as notas e comentarios dos professores apenas o confirmam:
Muito orgulho do meu rapagão.

Patrícia

Menina de ouro

Este fim de semana, depois do seu treino regular de 3 horas de natação sincronizada, a nossa Makuks teve mais uma competição, ou seja, conduzir até outra piscina e novamente 2 horas e meia na água – já lhe disse que a este ritmo lhe vão crescer escamas e guelras: tanto é o tempo que passa na água.

E assim foi: saímos de casa as 9 e meia – depois de irmos buscar o Grandalhão ao aeroporto, regressado de mais uma das suas semanas nos EUA - e regressámos as cinco e meia da tarde.

Sei que tenho uma menina de ouro. Ainda assim, é com muito orgulho que a vejo ser reconhecida. Na sua categoria, foi chamada ao podium
e ganhou, nada mais nada menos que o primeiro lugar.
Top!


Patrícia 

19.11.16

Foto de grupo CEDEP - Tax Leadership Programme

Entretanto para mim uma semana revolucionária em Fontainebleau, no Tax Leadership Programme do CEDEP.

Um programa unico, uma semana fantástica. So faltou visitar o Palácio.
Patrícia

Fotos de grupo: 2016/2017

As fotos deste grupo escolar dos meninos (finalmente) chegaram:

Patricia

13.11.16

Tempo de avós

que nos visitam desta vez por duas semanas. Vieram para nos ajudarem com os planos para a casa (que já são muitos) e com a coincidência da necessidade de viajarmos simultaneamente para eventos diferentes numa das semanas.

Para os meninos, é momento para aproveitarem estes mimos de Outono.


Patrícia

9.11.16

9/11/2016

Patricia

Campeão - B tests

Em Outubro teve o Campeão o seu primeiro embate de exames: os “B-Tests” que vão ser 4 ao longo do ano e valem 60% da nota final. O objectivo destes exames é começá-los a preparar para os exames finais no ano 6 e 7 (ele está no ano 4), que contam para o ingresso na Universidade.

E os resultados foram bons, apesar de um inesperado deslize a matemática (que é agora matemática avançada), com uma média de 8.4/10.
Uma máquina!


Patrícia

1.11.16

Castanhada com amigos

Este domingo tivémos uma visita gostosa dos “primos da Holanda”. É a familia que conhecemos cá há mais tempo, mais constante e com quem todos (e em especial os meninos) temos crescido. E tudo por causa de umas bolachas Maria no AH há uns bons 8 ou 9 anos atrás.    

Na realidade a única família portuguesa em Amesterdão com que nos damos e com quem sabe sempre bem estar.

Esta semana foi um lanchinho de domingo em nossa casa – na realidade é quase sempre na deles. 

Porque é tempo delas, os amigos trouxeram as castanhas, que assámos e comemos com um chazinho e conversa boa.
E desta vez com direito a foto e tudo, que não sei porquê, normalmente não tiro.

Patrícia

25.10.16

Mãe, esqueci-me dos sapatos!

Eram 07.38 da manhã quando recebi uma mensagem da Makuks. Dizia: “Mao tenho os meus sapatos”. Respondi com um “??” e não tive resposta. Não liguei mais ao assunto.

A saida esta manhã foi uma correria. Eles ainda não estavam prontos e o sr. da carrinha ja a tocar a porta. Fui buscar uma camisola à Makuks que estava stressada a correr para a porta. O Dadetje, mais tranquilo, estava semi pronto. Da janela, vi-os entrar na carrinha, “all as usual”.

Quando saí de casa, reparei que os sapatos correntes da Makuks estavam à porta. Pensei para com os meus botões que provavelmente levou outros. Pensei mal. Contou-me agora: tinha ido, pes nús, para a carrinha. As meias levou (e calçou entretanto), os sapatos, na correria, esqueceu-se.

Felizmente, no cacifo da escola, tinha os ténis de desporto, que usou durante o dia. "Princesas de sapatilhas". 

Doida varrida mesmo!

Patrícia

15.10.16

Um sábado no Outono contado por imagens

Passe
 Finta
 Passe
  Grande cogumelo
 Fora
  Scrum
  Defesa
  Ala
Corrida
  Pontape
   A linha
  Tackle
  Coaching
  A baliza
 60 metros acima do solo
Wow!
 Vamos?
 Fomos
  Amsterdam de cima
  Alto
 O encanto do Outono
Doida todos os dias

Patrícia