A correr

Comecei a correr este mês. Sempre detestei correr e quando as pessoas que correm compulsivamente me tentavam converter. Afinal, na minha perspectiva,  é um hobbie ou uma actividade com um qualquer objectivo pessoal que nada tem que ver com os outros.

O meu objectivo foi, antes de mais experimentar (queria experimentar sentir as endorfinas que se libertam durante ou depois a corrida); mas acima de tudo ter um objectivo, treinar para uma prova de 10Kms. « Será que sou capaz? Só interessa acabar a prova. » E, agora, estou convencia de que vou acabar, sim.

Este mês corri, tudo junto, quase uma maratona (um bocadinho menos mas conta quase como sendo uma). Ė verdade que as circunstâncias ajudam, que posso e que tenho tempo mas também que me tenho disciplinado e conseguido.

O bom nisto, é que se progride visivelmente. Claro que tenho consciência de que este foi o primeiro mês e por isso a curva é acentuadamente ascendente. Não posso ter expectativas que se vai manter. Agora quero fazer a prova em Maio. Acabá-la. E, talvez, se conseguir manter a disciplina, correr no Verão pelas arribas da Samarra e do Giribete.

Entretanto, aproveito as endorfinas, a confianca que cresce e o apoio da família: o Campeão está especialmente contente porque é desporto e porque se mede (e correu duas das vezes acima comigo); a Kaki acha graça e tambem me acompanhou duas vezes (uma a correr/andar e outra de bicicleta); o Grandalhão, que me selecciona o equipamento e me vai inscrever na prova patrocinada pela Nike. E entretanto passeio pelos parques e junto aos canais. Acima de tudo, durmo melhor nos dias que corro.

Patrícia

Cavalos

Uns videos da aula de equitação da Makukia

Ela diz que ver é chato. 

Eu acho que, a pedido da família, dá para ter uma ideia de como são as aulas. Hoje teve sorte, como os meninos holandeses estão de férias, eram só duas na aula (normalmente são cerca de 10). Cavalgou com a Gypsy mas o galope foi com o Floris.

Patrícia

26 de Fevereiro

O Di tocou: Final, de Alexandre Tansman

A Kaki desenhou os frutos - tantos que podes fazer uma salada de fruta.

Parabéns, Pai.

Patricia

O início da nossa horta

O Albert Hein (AH) - ou Pingo Doce cá da Holanda - resolveu lançar uma campanha engraçada para os mais pequenotes (e também para os graúdos) que consiste num set para plantar sementes de vários legumes/vegetais.

Tem várias fases: semear e cuidar, esperando que os brotinhos apareçam ; ao fim de uns dias (indicado especificamente para cada tipo de vegetais) quando o brotinho já tiver aparecido, há que passá-lo para um vaso para que continue a ser tratado e a crescer ; depois de umas quantas semanas, espera-se, poderemos colher e utilizar os vegetais.

Já plantámos (como se vê pelas fotos): bróculos, alho francês, pimentão, cenoura, alface, espinafres, rabanetes, couve, berinjela e tomilho. Mas mais compras no AH, mais sementes ganhamos…

Agora só falta : preserverar no cuidado com as sementes e os brotinhos, mudá-los atempadamente para os vasos e… arranjar um jardim que na varanda não vai caber tudo!

Vou mostrando a evolução.

Patrícia

Corrida com a Kaki na bicicleta

Ela de bicicleta. Eu, a correr. Estava com medo que não fosse dar bom resultado mas foi boa companhia e consegui, novamente, melhorar tempo, distância (fizémos 5,25kms) e velocidade por km. A evolução contínua é, parece-me, o interessante nisto de correr. Começo a ficar confiante de que farei os 10K.

Estavam 5 graus, e lá fomos pelo parque: ela a pedalar, a observar à sua volta e, tranquilamente, a conversar; eu a correr, a esforçar-me para a acompanhar, e a responder laconicamente (porque controlar a respiração e falar ao mesmo tempo não é fácil para mim).

Patrícia 

Maui

Para provar que o mundo corporativo tem os seus atractivos, uma recordação da minha viagem a Maui, Hawaii na semana passada.

Trabalhou-se no duro e aprendi imenso mas houve momentos de puro lazer que ficarão na memória para sempre: os mai tais com os amigos, o banho do mar junto à praia dos nudistas, a caminhada pela areia com uma arca cheia de cerveja, a disco party na última noite, as baleias a mergulhar a 10 metros do meu kayak e o snorkling com tartarugas gigantes.

Nuno

Carnaval: a nossa greco-romana

A avó Nélia nunca se esquece de mandar o disfarce de Carnaval – foi hoje que a Kaki foi mascarada para a escola.

Linda, não é?

Patrícia 

Amesterdão pode ter esperança ?

Num dia de férias do Campeão, frio mas sob um céu azul, passeámos no parque e apaziguámos a alma com um « éclair au chocolat », encontrado vulgarmente em qualquer « patisserie » em Paris mas que nunca aqui tinha visto.

Assim, talvez tenha.

Patrícia

Artémias – ou dinaussauros na nossa sala

Os novos bichinhos de exploração dos meninos, trazidos pela Laura, que estão numa garrafa, a ver as vistas à janela, na nossa sala.

Estes bichinhos já existiam na pré-história e, morfologicamente, quase não evoluíram  desde o período triássico (cerca de 250 a 200 milhões de anos).

Ora, Artémias (pelo que percebi estas são artémias salinas) são animais, uma espécie de crustáceo (parecido com o camarão) que é capaz de viver em ambientes extremamente secos. Vivem em regiões de água salgada concentrada (salinas), num ambiente extremo (nunca mares ou oceanos) no qual poucas espécies se desenvolvem, de forma que há poucos predadores.  Para tolerar a salinidade, contam com sistemas para regular a pressão osmótica e aumentam a sintese de hemoglobina para resistir baixos niveis de oxigéneo.

 As artémias tem a capacidade de produzir ovos dormentes que podem ser armazenados por longos períodos de tempo. Adicionalmente, por serem muito resistentes, são animais ideais para uso em testes de toxicidade (sobretudo química). Os ovos dormentes destes bichinhos foram também levados para o espaço, em experiências para testar o impacto de radioactividade na vida.

Por serem ricas em proteínas, vitaminas e sais minerais, é um dos melhores alimentos vivos que se pode fornecer aos peixes. Acelera a recuperação de doenças (artémia em grego significa saúde) e seus náuplios são indispensáveis na alimentação de alevinos. Cavalos- marinhos e corais - entre outras espécies - alimentam-se quase que exclusivamente de náuplios de artémias.As artémias tem tropismo positivo - como as plantas movimentam-se em resposta a estímulos ambientais –em relação à luz. A artémia salina está em constante estado de locomoção, pois são animais filtradores que dependem disso para se alimentar e respirar. Possui onze pares de pernas torácicas, que variam um pouco no tamanho. Cada perna possui 7 enditos ("galhinhos") com finíssimos cílios que atuam na filtragem e colecta de alimentos. Quando as pernas se movimentam para frente, formam as "caixas filtradoras", nas quais por meio das cerdas coletadas micro algas, bactérias, diatomáceas e flagelados, além dos detritos orgânicos em suspensão no corpo aquático.

De fácil dimorfismo sexual atinge a fase adulta por volta dos 20 dias de vida, a fêmea adulta possui uma bolsa incubadora no último segmento torácico e, ao contrário do macho, não apresenta apêndices abdominais. Durante a cópula, o macho utiliza as segundas antenas, semelhantes a bigodes, para enganxar-se a fêmea. Pode reproduzir-se de duas maneiras distintas: viviparamente, na qual ocorre liberação direta de náuplios, ou oviparamente na qual os embriões se desenvolvem até a fase degástrula e se encapsulam nesse estágio dentro de uma casca interrompendo seu metabolismo e podendo permanecer como cisto durante longo período de tempo.

Tudo isto em laboratório na nossa sala. Fascinante.

Patrícia

Amanhã começa um novo ano chinês, regido pela Cabra de Madeira

A cabra é uma energia Yin, um símbolo de paz, coexistência harmoniosa e tranquilidade. Esse é o estado de espírito primordial e fundamental para este ano. Embora haja gritos de guerra, ela será evitada advindo um período de reparação e compromisso para garantir que a paz seja mantida.

O Carneiro é o símbolo das Artes. Relaciona-se com tempos passivos e amorosos. Ele vai ajudar o processo de cicatrização em relação a eventos passados causados por indivíduos que têm pouco respeito pela raça ou a própria vida humana. Será um ano de união na fé e na crença de que a boa vontade prevalecerá e vencerá as forças que se recusam a obedecer a um estilo de vida pacífico. Para aqueles que confiam na bondade, felicidade e sucesso advirão.

Que redescubra a cabra secreta que há em mim - um dos livros da minha adolescencia - aquela parte que quebra com o vício de ser "boazinha" e se portar bem ("Patrícia, porta-te bem", deve ser das frases que mais cedo ouvi), sobretudo com quem não merece. De dizer sim quando quero dizer não. Cabra!

Votos de bom ano para todas as pessoas do bem. 

Patrícia

Memórias fotográficas

Visitei o baú fotográfico do telemóvel e encontrei autênticas pérolas esquecidas...

 Amigos de Portland - Jim, John e Patricia

Chocolate covered bacon 

 Cromito

A caminho de Lisboa no Natal 

Férias de Verão no Mag8 

Férias de Verão no Mag8 (2) 

Gatito 

 Almoço no George V, Paris

 Kiks Malucs

Kiki no hospital 

Menino da mamã 

 Duomo, Milano

 NBA - Portland Trail Blazers

 Esta fala por si...

 Roma

Campeões de rugby

Nuno

oldie

Outubro de 2013, Pixies no Paradiso em Amesterdão

Nuno

New beginning

Qual destas ilustra melhor a fase fascinante em que nos encontramos? 

Nuno

Public Display of Affection (PDA)

Esta foi roubada da internet... 

...vamos trabalhar numa nova?

Nuno

Valentine

Love has nothing to do with what you are expecting to get — only with what you are expecting to give — which for me is everything.

Patricia

Temos artistas!

E pratos de pequeno-almoço personalizados. Cada um expressou o seu estilo diferente esta tarde no Colour me mine.

A ver como ficam depois de irem ao forno.

(Passado 5 dias)

Ficaram assim:

Lindos, nao?

E sogrinha, sim, acertou em cheio!

Patrícia

Running

E na segunda sessão de corrida tive a companhia dos dois filhotes: o Campeão a puxar por mim, a Kaki, bem de início mas depois aborrecida com a actividade. Fizémos 3.68kms num belo passeio.

Patrícia 

Quarinta

Entrada nos “entas”. Pois então que sejam quarInta, diz o Grandalhão. Assim será.

Foi um dia agradável : com muitos pequenos mimos de gente de agora e de outrora. De gente deste mundo de cá e de gente de Portugal. De gente que conheci um dia e, que agora anda por esse mundo. Tudo gente que, de alguma forma, trago no coração – num bom registo. Gente do bem.

A Kaki acordou-me muito cedinho, para cantar os parabéns (apesar de não se lembrar da letra toda, a bichinha : falta de hábito de festas em que cante em português…). Passei a manhã e a tarde a preparar o jantar, entre os telefonemas, as mensagens, muitos mimos e presentes.   

Para o jantar vieram alguns amigos : portugueses, espanhóis, gregos, holandeses, americanos, servo-croatas. Foi um jantar agradável, com o gosto de Portugal no mundo. Com saudades dos que não estavam por perto mas com confiança de que estavam, de algum estranho modo.

Que os próximos 40 sejam diferentes mas tão bons como os que passaram !

Patrícia