30.11.14
Poema da Kaki
Fabulosa, fantástica…
Amorosa e
amigável,
Muitos
miminhos e apoio recebes,
Incrível, muito gosto eu dela
Linda e
bonita,
Importante
(muito).
A minha família é assim
Catarina
22.11.14
Mais do Sinterklaas
Esta noite a Kaki deixou uma questão para o Sinterklaas: « quando tu eras humano, e não santo, o que é que deixavas aos mesmo pobres ? »
Fiquei
contente porque, o importante mesmo, é que se coloquem questões. Todo o nosso conhecimento resulta de questoes, ou seja, a interrogação é a nossa ferramenta intelectual mais
preciosa. Em especial porque seres humanos precisam de ideias metafísicas eéticas, porque não nascemos – como parece acontecer com os animais - com instintos que nos
determinam o que querer.
Antes, nascemos com a capacidade de questionar, e
consoante as respostas que encontramos ao longo do caminho, fazemos escolhas do
que queremos ser, acreditar e viver.
O Santo respondeu-lhe.
Patrícia
21.11.14
Campeão - Noite pais/professores
Ontem foi
noite de pais/professores na escola do Campeão. Como o
Grandalhão estava em viagem, la fomos Kaki e eu ao encontro do Diogão. Os meninos ficaram de fora e eu encontrei-me com diversos professores
e saí da sala ainda mais cheia de orgulho no meu filhoteco.
Os
professores são unânimes na opinião que o Campeão é um aluno sério, participativo, correcto e interessado/curioso.
O prof. de Francês deu-me os parabéns porque, não sendo nativo,
a sua sintaxe e vocabulário são melhores que
muitos nativos. Ė um menino criativo, constante e
importante na dinâmica do grupo.
A prof de
matemática e ciência disse que « o mundo seria
um sonho se tivesse só Diogos na sala. Quando há problemas mais complicados a matemática todos
esperam a resolução pelo Diogão e ele chega lá sempre – os colegas verificam o seu resultado dos problemas pelo Diogo,
antes de verem em conjunto com a professora. »
A prof. de arte
(holandesa) disse que o Di está a trabalhar bem num projecto de
papel mache e que descobriu apenas há umas semanas que ele é fluente em holandês.
O prof de
história e geografia diz que não há muito a dizer
sobre o Campeão. Ė correcto com
professores e colegas, está claramente entre os alunos de topo
da classe, curioso e interessado e estruturado nas respostas.
A prof.
de espanhol disse-me que está a fazer com ele « dois em um ».
Ou seja, seguem o programa mas como ele tem naturalmente muita facilidade
(devido ao português), dá-lhe livros
para ler em espanhol que ele depois tem de resumir para treinar a escrita. Diz
que agora está a ler o D. Quixote. Eu não fazia ideia disto...
A prof de
moral e latim diz que o Campeão é muito
participativo nas discussões de moral (quem sai aos seus não degenera – veja-se o papá e os resultados na cadeira de Ėtica na Universidade) e gosta de latim. Confessei à prof. que o tinhamos questionado sobre a opção de latim e a
prof diz que muito bem fez ele que agora « brinca » com as diversas línguas que aprende (português, espanhol e francês) e tudo faz mais sentido e é posto em contexto.
A prof de inglês diz que o
Campeão está claramente no grupo dos nos mais
avançados do ano e que não terá problema
nenhum em, no futuro, fazer outras cadeiras em inglês. Actualmente
as aulas leccionadas em inglês são: língua inglesa, arte, música
e desporto. Parece que o
programa da escola estabelece que daqui a 2 anos (pelo menos) história e geografia passam também a ser leccionados em inglês.
Todos dizem
que ler, em cada uma das línguas que estuda, é fundamental.
Cheia de
orgulho e energia saí ontem daquela sala. Até
ver o cacifo do Campeão… Gajo até
mais não
poder!
Patrícia
18.11.14
E assim foi Roma
Descobrimos,
aqui há umas 5 semanas, que as ferias dos meninos este ano lectivo só coincidem uma semana nas férias de Outubro e as férias de Natal. Tudo o resto está desfasado.
Ora, isto
quer dizer que, depois das férias de Natal, não haverá espaço para férias em família no ski ou num lugar ao sol. De modo que decidimos que seria importante
fazer alguma coisa ainda em Outubro. O Grandalhão escolheu a cidade
eterna: Roma. Achei bem, afinal de contas não era muito
longe (e por isso fazivel num fim de semana prolongado), com céu azul e, queria ver o Papa (este tem revelado potencial de um
verdadeiro líder espiritual, ao invés de um mero líder da institução e por isso, tenho-o seguido com interesse e alguma expectativa).
Partimos, no final do dia 19 de Outubro, por 4 noites.
Aproveitámos
bem os dias, vendo muitas das atracções de Roma mas sem cairmos na tentação
do louco frenesim do “tourist - check the box”.
Dividimos Roma em 3 grandes partes e
exploramo-las desse modo. Em todos os dias tivemos tempo para nos perdermos en os
reencontrarmos, explorar e sentir a cidade, as pessoas, os restaurantes, os cafés e as gelatarias.
No primeiro
dia passeámos por: Praça Navona (onde
nos regalámos com umas
castanhas assadas), Panteão, Fontana de Trevi, Piazza de Spagna, lojas (algumas das quais ja em
pleno espírito natalício), a Piazza
del Popolo (onde se encontra o museu “Il genio de Leonardo” que muito nos
interessou.
No dia
seguinte já tínhamos programa
para a manhã, numa excursão organizada para aprendermos sobre o Vaticano, o seu museu(s), a capela
Sistina, a Basílica de São Pedro e a
fabulosa estátua “La pietà”, de Miguel
Angelo, entre tantas outras. Trouxe a minha avó no pensamento toda essa manhã. A tarde foi a passear pelas ruas de Roma e sob um magnífico céu azul.
No terceiro
dia fomos explorar Roma Antiga: o Coliseu, toda a parte com ruinas dos tempos
de Gloria de Roma, o circus Maximus, e por fim a Bocca de la Verittá (reza a lenda que as mãos dos mentirosos não voltam a sair inteiras… com alguma ansiedade colocamos as mãos !).
Não vi o Papa – por azar dava audiências no dia
que chegávamos e no que partíamos – mas deu para sentir que há algo de novo no ar. E dar a conhecer as maravilhas de Roma e o que os
romanos nos deixaram até aos dias de hoje aos meninos.
Patrícia
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