Desde que abriu
em Setembro deste ano, com a presença do Dalai Lama, que andava a querer lá ir
e foi hoje o dia.
A exposição é sobre a vida de Buda e o caminho para o presente, e combina a arte antiga (séculos
de objectos de arte, sendo o mais antigo do terceiro antes de cristo, dedicados
ao Buda) com a arte moderna (pelas mãos de Ai Weiwei, realizado em 2018, e da Yoko
Ono).
Os objectos
antigos de arte contam a vida de Siddartha Gautama, mais conhecido por Buda. Nascido
um príncipe rico no seculo 5 AC, e que, por escolha, aos 29 anos renuncia a sua
realeza e se devota ao desenvolvimento espiritual. As varias fases da sua vida:
nascimento, renuncia, iluminação, primeiro sermão e morte formam a narrativa
desta exposição.
A arte contemporânea
explora mais o tema do “aqui e agora”.
Tudo isto na
Nieuwe Kerk de Amesterdão, que é um local lindíssimo por si só.
Peça central
da exposição e o trabalho de um artista chines (Ai Weiwei) e de um artista japonês
(Kohei Nawa): o primeiro faz uma árvore e o segundo um veado de pixcell, peças
ligadas a história da vida do Buda.
Um Buda é alguém,
homem ou mulher, que é iluminado pelos seus próprios esforços e capacidade. Que
não precisa de um professor a explicar a doutrina cósmica.
As árvores são
seres fundamentais na vida de Buda, já que ele nasce debaixo de uma, atinge a iluminação
debaixo de outra (figueira) e morre entre duas árvores. As arvores, símbolos de
vitalidade e fortuna, são também um dos temas da exposição.
Interessante
também a explicação dos diferentes gestos do Buda, com esculturas antigas e de
diversos locais a ilustrar.
O Dalai Lama fez um empréstimo pessoal de um thangka para a exposição. Trata-se de um rolo de pintura e foi feito no Tibete no século XIX.
Havia ainda um espaço dedicado a meditação, a roda da oração e as arvores onde se podiam
deixar desejos.
Patrícia