15.11.15

13 Novembro

Não me interessa qualquer tipo de nacionalismo: Sou cidadã do mundo de alma e Lenon(iana) - Imagine there's no countries, it isn't hard to do. Nothing to kill or die for, and no religion too. Imagine all the people, living life in peace" no mais profundo das minhas crenças.

Sexta feira 13 Novembro foi uma noite sangrenta em Paris, cidade a que temos uma forte ligação.

Incrédula com os acontecimentos – que sim, não sendo hipócrita reconheço que acontecem todos os dias mas ganham dimensão quando acontecem na nossa vizinhança - pergunto-me, o que estamos a fazer de tão errado e onde tudo isto nos vai levar?



Patrícia  

13.11.15

Campeão – relatório escolar 2015/2016

O Campeão atingiu a adolescência e as suas hormonas tem-se feito sentir na variação do humor.
Apesar dessa turbulencia natural, as notas, sempre fantásticas, enchem-me de orgulho. Bem como os comentários dos professores.

Patrícia  

8.11.15

Natação sincronizada

Apesar da nossa Makuks ter várias actividades este ano (ginástica, pintura e behind the scenes e ainda das variadas actividades que faz com a Laura) ainda não estávamos satisfeitos.

Tínhamos falado em voltar à natação – porque ela é uma golfinha – mas o Grandalhão propôs a natação sincronizada porque é um misto de natação, ginástica e dança. Exige grande habilidade na água: força, resistência, flexibilidade, graciosidade, sincronismo.

Ontem foi a aula de iniciação da Makuks. Adorou. Pode ser que, finalmente, tenhamos encontrado aquilo que é a cara dela.

Patrícia 

O homem (3)

Pés bem assentes no pouco chão disponível, segura-se à cadeira enquanto é impelido para longe do verdadeiro solo. Porquê verdadeiro, quando também esse se desloca no espaço ancorado por uma força centrípeta invisível. Ambas ilusões, o corpo servo da mente, mero meio de transporte e infra-estrutura de sentidos. Até quando sobreviverá o corpo biológico, em breve substituído por soluções biónicas mais resistentes e duradouras. Conflitos éticos à parte, que ligação efectiva pode ficar a esta carapaça pré-histórica aprimorada por milénios de experiência colectiva mas ainda assim deficitária. O cérebro num casulo à sombra de perigos e degradação, alimentado ininterruptamente por estímulos e energia auto-renovável. Neste devaneio passam os primeiros minutos de vôo, o comandante estabiliza o aparelho e a tripulação levanta-se para dar início ao serviço de bordo.

Visto de cima o estádio é pequeno. Óbvia constatação só por si, não tanto se posta em perspectiva. Quem o olha agora do alto já o viu ao perto e reconhece ao longe os traços precisos e geométricos que em detalhe se disformam para dar lugar a uma imensidão de materiais, cores e tons. As coisas ganham assim vida, como células observadas a olho nu e progressivamente magnificadas a microscópio, reveladas na sua inteira identidade por força da observação. Um jogo num estádio só acontece quando testemunhado, senão mais não é do que o potencial desse mesmo acontecimento, previsto e organizado mas possivelmente nunca efectivado. Tal é igualmente o caso de qualquer interacção humana, do nascimento à morte, ambos tornados reais por decreto. Todos estamos sujeitos à morte em qualquer momento, e enquanto tal sempre apenas provavelmente vivos. Entender isto é aceitar a vida como um todo.

De novo abstrai-se de tudo e procura algo para passar o tempo. Esse mesmo que no dia a dia tanta falta faz para mil prazeres e afazeres, aqui pesa e sobeja. Agarra a revista mais próxima e folheia desinteressado páginas cheias de futilidades e caras anoréxicas. Glamour fabricado em estúdio por publicitários resignados à lei do mercado.


Soltas 1

Dorme meu amor. Deixa-me embalar-te. Encosta a cabeça sem medo, sabes que jamais te deixaria cair. Assim somos nós desde o princípio, envoltos numa confiança mútua quase cega. Afago-te o cabelo ao som de uma qualquer melodia indistinta, olhos fixos no infinito para além das folhas caídas pela melancolia do Outono. Paira a tranquilidade e a harmonia, apesar da vertigem que à superfície sempre marca os movimentos aqui em casa. Esta casa, tão igual a tantas outras, espelha o que nela se passa. Tudo é modesto e introvertido mas quente.

Assim te vejo, em corpo e espírito, tal como te imagino ao longe. És a imagem que me ocorre, a representação exterior inevitável da paz que sempre busco. Deitada no nosso sofá, preenches sem querer os grotescos buracos de tempo e espaço que sem ti me sugariam. 

Fustigada por demónios em sonhos mirabolantes, esperneias e gritas aflita até te agarrares a mim. Aí acalmas e entregas-te de novo a esse outro mundo que não conheço. Histórias que dariam filmes sugiro. Sorris misteriosa sempre que me atrevo a pisar esse território tão privado. Um sorriso terno e misterioso, a roçar o malandro. Olhos de amêndoa a fugir da cara e pousar num qualquer ponto distante imaginário. Não estás aqui. Este momento não é meu mas não me ofendo. 

Julgas que gozo contigo. A verdade é que me fazes rir sem razão. Não por seres cómica, muito menos risível. Sorrio, rio até, apenas por olhar para ti e acreditar que tudo isto é real. 

Nuno (in Soltas)

5.11.15

Indiana

Não é carnaval mas não faz mal, tinha de partilhar esta coisa linda:


Com o vestido que a avó Nelucha lhe trouxe da sua viagem à magnífica índia. Estou verde de inveja.

Patrícia 

1.11.15

Londres 2

No segundo dia andámos sobre o Tamisa. Subimos ao London Eye, vimos o Big Ben e fomos em passeio – lindo dia de Outono - até Chelsea onde brevemente visitámos o Museu de História Natural.








 Ao final da tarde, pelas 5 como não podia deixar de ser, fomos tomar chá ao Grosvenor House. Ambiente maravilhoso.


E daí seguimos para um musical: os Cats no London Paladium.

Regressámos em passeio e a pé ao hotel, passando pelo intenso tráfego pedrestre e iluminação do Piccadilly Circus.

Na manhã seguinte, porque era dia de celebrar o Hallowen, tínhamos à nossa espera o London Dungeon. Para descontrair passamos primeiro pelo Hamleys, onde os pequenotes se deliciaram com brinquedos, peluches, gadgets e afins.

Estava apreensiva com 90 minutos de terror mas correu tudo bem, mais grito menos grito.

E a tarde estava, claro, reservada à grande final de rugby (Nova Zelândia – Austrália) que vimos, juntamente com milhares de outras pessoas, na Trafalgar Square.




E depois, o regresso à calma e rotina de casa, que também sabe tão bem!!!!

Patrícia

Londres

Para estas férias de Outubro preparámos uma escapadela de 3 dias e meio a uma grande (Enorme) cidade mundial: Londres.

Tão grande, e em tantos sentidos, é esta cidade que apenas tivémos uma breve e ligeira ideia. Mas como diz o Grandalhão, esta foi apenas a primeira vez para os meninos já que Londres fará sempre parte do futuro de qualquer pessoa em crescimento.

Chegámos quarta a meio da tarde e este primeiro impacto foi apenas para chegar à cidade, pousar as coisas no hotel à boca da Trafalgar Square e dar um passeio passando pelo Palácio de Buckingham e jantar no Hard Rock Café de Londres que, apesar de recomendado por Londrinos como um must de Londres foi, provavlemente, o que menos gostámos de toda a viagem.
O primeiro dia completo foi um dia em cheio. Começámos por ganhar força com um belissimo pequeno almoço
Para seguirmos para o Museu Britânico. Fantástico.  Onde vimos peças extraordinárias da antiguidade: as múmias do Egipto, templos inteiros da Grécia antiga, de Roma, da Pérsia. Impressionante por podermos vê-las em Londres…  Local onde poderíamos ter ficado o dia inteiro mas foi só um cheirinho.



Seguimos pela zona commercial e fomos almoçar ao restaurante Inamo – um restaurant com mesas interactivas: vê-se o menu, faz-se o pedido, joga-se, pede-se a conta, verifica-se a conta, pede-se um táxi, tudo na mesa. Os meninos, claro, adoraram. E eu também!



Continuámos em passeio e encontrámos lojas espectaculares como o Forbidden Planet (31) e Hotel Chocolat (34). As lojas eram tão giras que nos perdemos no tempo e tivémos de apanhar um táxi para chegarmos a horas ao “skip the line” do Madame Tussauds onde apanhámos uma barrigada de celebridades:









Depois fomos para o hotel onde descontraimos um bocadinho para depois irmos jantar a um dos sitios que nos atraiu no passeio da tarde: Enrique Tomas – loja de produtos espanhóis. Um jantar muito divertido.


De regresso ao hotel, ainda passeámos pela livraria Waterstones, onde cada um seguiu os seus interesses de leitura e todos trouxémos novos amigos para casa.

Patrícia