31.3.12

Kiki - Diploma A

Foi hoje que a Kiki ganhou o seu diploma A! Com isto dá o seu ˝grito de Ipiranga˝ nas piscinas já não precisando da presença de um adulto junto dela.



Desde que começou as aulas no início do ano lectivo até agora foram 7 meses para conseguir o dito diploma. Disse-me a coordenadora da piscina que a média até ao diploma A é ano e meio, mas a Kiki tem a vantagem de passar o Verão na praia e nas piscinas de Portugal.

Está tão contente!!!!!

Patrícia

24.3.12

antigamente

Mais uma da nossa kiki (eu não estava presente mas achei hilariante): "mãe, como eram as princesas de antigamente há 3 antigamentes atrás?"

E mais tarde explicou a lógica: o primeiro antigamente é quando nós éramos novos, o segundo quando os nossos pais eram novos, o terceiro o tempo antes disso.

Nuno

Kiki - Teatro & ensaio para o diploma de natação

Sábado. Normalmente sábado é dia de Kung Fu. Mas hoje a Kiki não pôde ir. Começou cedo o dia com a sua primeira aula de teatro! Em holandês. Gostou muito (como imaginámos, porque ela simplesmente adora representar) e contou-me que a professora é muito querida e os seus amigos simpáticos. Fizeram jogos muito divertidos e brincaram a fingir que eram fadas, sempre com música.

Depois teve de ir rápido para a segunda prova do dia – o ensaio para o diploma A de natação. Apesar dos nervos que a assolaram, correu tudo muito bem. É uma nadadorazinha fantástica. Para a semana, em principio, vem com o seu diploma A e com isso ganha mais autonomia na água.



Patrícia

17.3.12

Ajax-ManU

Podia agora dizer que estou atrasado. Ou que a Patrícia me pressionou para escrever. Mas nada disso interessa. O mais importante é concentrar-me no relato de mais uma aventura desportiva por terras nederlândicas (palavra nova, invenção de última hora...).

Dia 16 de Fevereiro, primeira mão dos 1/16avos de final da Europe League, Ajax vs Manchester United (ManU), Amsterdam ArenA. Como comprei bilhetes com bastante antecedência para garantir bons lugares - isto depois de me inscrever como associado para ter direito a comprar os bilhetes -, consegui situar-nos praticamente em cima do campo, à distância de uma secção das claques da casa.

Avisei portanto o Diogo para torcer internamente pelo ManU mas para não exteriorizar essa preferência sob pena de represálias. Até porque se tornou óbvio desde os primeiros minutos que o Ajax não ia sair vitorioso do embate. O campeão ouviu-me e portou-se como um homem, tarefa dificultada pelo ascendente dos ingleses no jogo e no resultado.

O estádio estava praticamente lotado mas o ambiente não impressionava. Já tinha sentido isso quando fomos assistir ao Ajax-PSV. Bem típico dos holandeses, é moderno e eficiente mas não comove. A música está muito alta, o animador atira uns piropos mas os adeptos parecem por vezes mais interessados em conviver do que em apoiar a equipa. Mesmo a claque é muito contida e repetitiva.

Foi-me depois dito por um colega com tradição familiar no clube que esse é precisamente o problema: mesmo os adeptos mais influentes estão mais interessados em politiquices do que no desempenho do futebol. E isso sente-se perfeitamente no jogo da equipa: hesitante, desgarrado, estático, entediante.

Voltando à nossa experiência, vivemos uma noite simpática. Sem grandes emoções porque o jogo não deu para tal mas suficiente para acumular mais uma lembrança. No final comemos as costumárias batatas fritas e apanhámos o metro, no qual nos vimos subitamente rodeados de adeptos ingleses, que nos brindaram com cânticos durante toda a viagem.

Penso que o Diogo gostou. Chegou a casa estoirado e foi directo para a cama. Desde aí praticamente não voltou a falar sobre o tema mas, quando a Patrícia lhe pediu relato, respondeu que tinha adorado. Eu também gostei mas comprovei que nunca hei-de conseguir sentir seja o que for por esta equipa. Comparo com os arrepios que senti à entrada dos estádios em Istanbul ou em Liverpool (isto para não falar das lembranças eternas do nosso Estádio da Luz) e percebo que aqui lhes falta alma.

Nuno

16.3.12

Os nossos gatinhos

Que continuam a fazer furor.

Patrícia

Carnaval


O palhacito mais alegre do mundo!

Patrícia

A operação da Kiki

Parece impossível que já passaram 3 semanas e nem uma palavra. Faz hoje 3 semanas a Kiki foi operada. Foi uma intervenção planeada a um quisto que tinha no sobrolho desde muito pequenina. No Natal a médica havia recomendado a sua remoção para evitar uma possível infecção.

Assim foi. Agendámos para as férias de Inverno, aterrámos na Portela quinta feira para na sexta feira 24 de Fevereiro fazer a consulta de anestesia e a cirúrgia.

A Kiki teve de testar um pouco a sua paciência e esperar a sua vez. Enquanto espera e aos poucos ia-se preparando e adorou a cama articulado do hospital – queria uma dessas em casa!

Depois foi-lhe dado um xarope para que relaxasse mas na Kiki o efeito foi ficar maluca. Levada deitada na cama do hospital pelos corredores a fora metia-se com toda a gente. O mesmo quando chegou á entrada do bloco, e ainda quando me viu com a vestimenta toda. Só acalmou quando lhe deram a anestesia.

Depois foi uma hora de nervos. Á espera.

Lá nos chamaram para um de nós aguardar junto a ela que acordasse no recobro. Muita paciência tem o Grandalhão para mim nestas alturas e lá me deixou ir...

O acordar não foi fantástico, como seria de esperar. A médica (sempre fantástica) passou entretanto a explicar que tudo tinha corrido bem, que o quisto era maior do que se pensava e que teve de remexer bastante para o remover e as recomendações para a recuperação. Muitas, muitas dores, ambiente estranho, incómodo. O acompanhamento a ver se tudo retomava a sua ordem foi mais lento e por prudência optámos por passar a noite no hospital. A Kiki foi muito, muito valente e controlada.



Nos dias que se seguiram a evolução foi notável. Passou de quase não conseguir abrir o olhito e por maquilhagem (como lhe dizia) de todas as cores: roxo, vermelho, esverdeado, amarelo, nada...


Na segunda feira tive de a deixar. Tinha de viajar em trabalho. Custou-me um bocado mas ficou muito bem entregue aos cuidados do papá e claro avós, tios, primos todos com os melhores cuidados. O antibiótico (que tomou pela primeira vez na vida) concerteza também ajudou a afastar quaisquer complicações.

Já de volta á Holanda, oito dias depois da operação, brincava nas barras (ai se as avós vissem o que faz...) como se não se tivesse passado nada.
E 10 dias depois vimos a cicatriz. Muito pequenina e que agora protegemos e cuidamos para que, com o tempo, se torne quase invisível. Quase mas não totalmente. Porque é mais uma prova da muita coragem da minha (vá, desta vez, nossa) Kiki.

Patrícia
(com mais uns cabelos brancos)






11.3.12

Tesouro achado





















Uma delícia perdida no meio de papelada.

Patrícia

4.3.12

Do you believe in Mom?
















Dispensa comentarios.

Patricia